Sobre as leis da vida, as leis do amor, Olinda Guedes nos traz uma compreensão e novas dimensões sobre o viver, através de suas obras. Aqui um tanto sobre o primeiro principio sistêmico:
-Pertencimento
“Fazemos tudo para pertencer, inclusive permanecemos infelizes, pobres ou doentes. Não nos curamos, não prosperamos e não nos tornamos felizes para dizer aos nossos antepassados, à nossa família de origem e família atual: “eu sou um de vocês, eu sou leal.”
Todos pertencem, os bons e os maus, todos... o nosso sistema é composto pela família atual, pela família de origem, pela pátria atual, pela pátria de nossos antepassados e por todos aqueles que, sem eles, a vida não teria sido possível. O pertencimento é experimentado profundamente nos emaranhamentos. Não depende da nossa vontade, ele é uma força que atua em nós. Pertencer ao sistema não resulta de merecimento, mas da participação do indivíduo no fluxo da vida desse sistema mediante suas ações, quaisquer que sejam elas.
Quando nos perguntamos sobre êxitos essenciais, olhamos para o princípio do pertencimento, para o que precisa ser incluído e que, ao ser incluído, tudo mais surgirá. No nível aparente do aparente, o indivíduo quer ser mesmo feliz, próspero e saudável, contudo além do aparente, não podemos tomar nada que nos faça sentir-se melhores do que os outros, porque sentir-se melhor é o mesmo que ser diferente. O que é diferente não pertence; a alma faz tudo para pertencer, a qualquer preço, porque somente pertencendo é que se experimenta segurança, e assim, tem-se a percepção de que poderá manter-se vivo, mesmo se destruindo, mesmo sofrendo.”
Todos os desequilíbrios, todos os sintomas, todas as dores que são inexplicáveis, persistentes e repetitivas tem a função de manter o pertencimento. “ olham para uma vinculação com os sistemas”. Não sou “eu” e não é o “nós” fluindo por meio do indivíduo.”
O que precisa ser incluído? O que é essencial, o que é necessário ser feito?
Leia um tanto mais em:
Além do Aparente – Um livro Sobre Constelações Familiares e A verdade Sobre o sofrimento Humano.
Autoria: Olinda Guedes.
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“Quando peço ao outro algo que não posso obter por mim mesmo, reconheço que necessito do outro. O estado de pleno pertencimento ao sistema, tanto meu, quanto do outro, se verifica quando estou aberto tanto a dar quanto a receber. Esse é o exercício necessário de humildade, porque só com a humildade se dá o pertencimento, se reconhece que o outro não é maior, nem menor, ele apenas pode me ajudar, a apoiar. Ele apenas é diferente, é o outro.”OLINDA GUEDES