Era uma vez...
Uma família onde uma moça conheceu um moço...
O sogro, ela não conheceu, pois já era falecido, bem como a sogra.
O sogro ainda na barriga de sua mamãe, foi excluído da família porque a mãe foi expulsa de casa "mãe solteira", era vergonha para a época.
Para sustentar esse filho ela era camareira de navio e o filho foi criado em colégio de Freiras até idade de escola militar... Então, viagens de navio duram meses...
Até o sobrenome não se sabe se é legítimo, pois não sabe-se se era sobrenome do seu bisavô ou da sua bisavó.
O sogro dessa moça casou-se, com uma moça que estava grávida aos 17 anos. Tiveram três filhos, o moço, o mais novo, temporão, segundo ele, não amado nem preferido pelos pais. Sentiu-se excluído, preterido. Sua mãe faleceu no dia do aniversário de 16 anos (dele), câncer na cabeça, inclusive, ela tentou suicídio com um tiro na cabeça, em algum momento da vida (segredos). O pai desse moço, 2 anos depois, acidente de carro veio a falecer. Como os irmão desse moço eram mais velhos, e já eram casados, ele ficou meio sem teto, um pouco aqui, um pouco ali. Até porque tinha uma personalidade difícil, revoltada.
Voltando ao moço e a moça, ela o conheceu com 16 anos, casando aos 18, teve seu primeiro filho aos 20. Esse moço, seu esposo é muito ciumento, dizia que o filho não era dele... com o tempo ele curtiu a gravidez, cuidou muito do filho, depois cuidou da filha que veio 2 anos e sete meses depois.
Em uma das crises de ciúmes e para ofender a esposa, ele disse ao filho que ele não era filho dele... O filho já com 21 anos bateu de frente e respondeu: então não o tenho como pai.
O pai não foi a formatura do filho, Físico! Não participou da apresentação da dissertação de Mestrado dele: Mestre em física aos 25 anos.
O marido dela entrou em crise depressiva e alcoólica quando descobriu que a filha estava em um relacionamento homossexual, enfim...
A mulher, que já não era mais moça, buscou todo tipo de ajuda, constelações, conseguiu com que ele participasse também... Hoje ele frequenta a umbanda, foi onde ele se encontrou eu a esposa o acompanha. Ela já tinha como filosofia o Kardecismo.
Essa mulher buscou forças na vida, em Deus, pois durante todos esses anos paralelamente aos outros acontecimentos... desenvolveu LES, lúpus. Hoje ela está curada, (e tem gente que diz que esse tipo de doença não tem cura) conseguiu a cura com muito esforço e buscando a cura de dentro para fora!
Hoje vivem razoavelmente bem, apenas com essa repetição de um padrão de exclusão, onde a mulher que tem um pouco de esclarecimento de constelações trabalha incessantemente.
Abraços floridos.