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A ARTE DA GUERRA

A ARTE DA GUERRA
Eloni Gomes
jan. 15 - 10 min de leitura
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A Arte da Guerra é uma obra literária do pensador chinês Sun Tzu, escrito por volta do ano 500 a.c. É um dos livros clássicos da cultura oriental, ultrapassando a categoria de simples tratado de guerra para uma leitura universal sobre planejamento e liderança que traz muitas lições.

Uma obra que funciona como um manual estratégico para conflitos armados, mas que pode ter várias aplicações em outras áreas da vida.

Compreende-se dentro das vivências uma luta armada entre nações, mas há também constante guerra interior dentro das pessoas. Tudo visando as próprias vitórias pessoais e o tão desejado equilíbrio entre vida pessoal, profissional e transgeracional.

Em uma análise detalhada cada um de nós travou uma própria luta em busca da vitória e da paz. O livro aborda o tratado sobre a guerra, sendo assim, o conflito é abordado como uma característica inseparável do ser humano. Se a própria guerra é mencionada como um mal necessário, mas um mal que deve ser evitado sempre que possível.

No entanto, desempenhamos um papel significativo na interpretação e a importância do conhecimento, indicando que é essencial o autoconhecimento (a consciência das nossas próprias forças e fraquezas, do inimigo, do contexto e do ambiente que envolvem condições políticas, geográficas, culturais).

Trata-se de um livro muito antigo que ainda permanece em sua essência pois se vivem dias de luta sempre sendo preciso aprender a lidar com eles.

Planejamento- Capítulo I

Remete à importância de avaliar e planejar, tendo conhecimento de cinco fatores que podem influenciar em decisões, bem como definir a posição competitiva e seus pontos fortes em relação à concorrência: caminho, clima, terreno, liderança e a gestão.

Além disso são abordados sete elementos que melhoram os resultados de investidas para prever uma vitória ou uma derrota. Trazendo a ideia dos principais pontos de impulsionar para o funcionamento de seu sistema estratégico entre informação objetiva e subjetiva.  Tais informações dentro de um ambiente competitivo podem ser limitadas e as percepções são frequentemente muito diferentes da realidade.

Indo à guerra - Capítulo II

Neste capítulo o autor define a natureza econômica da concorrência, expressando que o sucesso na guerra depende da capacidade de terminar um conflito de forma rápida. Este capítulo é crítico quando se busca compreender por que Sun Tzu ensina “vencer sem conflito”.

É possível entender um pouco melhor a vertente econômica da guerra, uma vez que o conflito é caro. Muitas vezes para vencê-la é preciso saber reduzir os custos relacionados com o conflito armado. Derrotar oponentes e vencer batalhas pode satisfazer o ego, mas para Sun Tzu esse objetivo é considerado um ignorante.

 

Planejando o ataque - Capítulo III

Neste capítulo são mencionados cinco fatores essenciais para vencer qualquer guerra: ataque, estratégia, alianças, exército e cidades. A verdadeira força bélica de um exército está na sua união e não no seu tamanho. “Planejando o Ataque” define a natureza da força. É importante entender que, por “ataque”, Sun Tzu define especificamente a ideia de se mudar para um novo território não necessariamente de batalha ou conflito.

Um bom estrategista identifica a estratégia do seu inimigo, atacando-a na sua parte mais fraca. Ao mesmo tempo, você deve expandir ou avançar sua posição atual para sobreviver. Por exemplo: o mais recomendado é dominar o inimigo sem destruir o seu ambiente, obrigando-o a se render. Embora a defesa seja menos dispendiosa do que o avanço no curto prazo, a mudança mina as posições existentes, portanto, se não estiverem avançadas, elas devem falhar.

Posicionamento - Capítulo IV

O posicionamento tático do exército é determinante para a vitória: os pontos estratégicos devem ser defendidos a todo o custo. “Posicionamento” explica como se deve usar posições competitivas.

Um bom líder só avança terreno para conquistar outras posições quando tem a certeza que o que já foi conquistado está em segurança. As  habilidades para se defender e avançar são ambas baseadas na posição atual. Para chegar aonde se quer ir, é necessário começar de onde está.

Leva-nos a aprender a não criar oportunidades para o inimigo. Você não cria as aberturas ou oportunidades de que precisa para avançar por que o ambiente é muito grande e complexo para ser controlado. Em vez disso, é preciso aprender a reconhecer oportunidades criadas por mudanças no ambiente.

Força - Capítulo V

O autor explica a importância da criatividade para melhorar a força e a motivação do exército. Ao explorar a energia que impulsiona a todos  a partir de muitos esforços, a imaginação acontece.

Uma boa liderança desperta o potencial do exército. No entanto, é necessário estar atento, pois uma das razões pelas quais os ambientes competitivos são caóticos é que a criatividade torna a previsão impossível.

A imaginação humana é infinita. Esta criatividade deve estar firmemente ligada à realidade. Nossa capacidade infinita também torna infinitas as possibilidades da riqueza e do nosso progresso humano. Sendo assim, a criatividade não funciona sozinha.

Fraqueza e força - Capítulo VI

Este capítulo é dedicado às forças e às fraquezas de uma unidade militar. Explorar o “sistema circulatório” de ambientes competitivos, o mecanismo subjacente da mudança.

As características do ambiente (como o relevo da paisagem) devem ser estudadas para que o exército possa obter vantagem no conflito. Existe um equilíbrio natural das forças na natureza. Sun Tzu também indica que é possível apresentar uma "fraqueza fingida" para enganar e atrair o inimigo.

Os excessos são esvaziados. Utiliza-se deste processo para explicar a natureza mais profunda das oportunidades. A multiplicidade de características no ambiente pode ser reduzida a vazio e plenitude.

Mais importante ainda são as necessidades humanas que são todas as formas de vazio.

A produção humana é toda forma de plenitude. Usar as oportunidades é em grande parte se posicionar no ambiente para explorar o fluxo entre elas.

Conflito armado - Capítulo VII

São abordadas as manobras militares. Explica os perigos do conflito direto. Lutar contra pessoas por recursos é tentador se não se entende a verdadeira natureza da oportunidade e da criatividade.

O perigo de entrar em conflito direto e como obter a vitória nos casos em que esse tipo de confronto é inevitável. No entanto, embora seja melhor evitar conflitos, nem sempre podem ser evitados. Nessas situações, deve-se entender como é possível inclinar a balança a seu favor em qualquer confronto.

Adaptando-se à situação - Capítulo VIII

São revelados os diferentes tipos de terreno e a importância de se adaptar a cada um deles. Concentra-se na necessidade de se adaptar às condições que você encontra. Este capítulo apresenta a ideia de que cada situação é única, mas que combina elementos familiares.  É dada alta importância à capacidade da unidade militar de se adaptar à variação das circunstâncias. Embora devamos ser criativos e flexíveis, também devemos trabalhar dentro das regras das “respostas padrão” e não reagir por ignorância.

Marcha armada - Capítulo IX

Neste capítulo o autor explica como o exército deve nos posicionar em diferentes tipos de terreno do território inimigo. Descreve as diferentes situações em que você se encontra ao entrar em novas arenas competitivas.  Também se concentra em avaliar as intenções dos outros. Explica o que essas situações significam e como você deve responder a elas.

Posição de campo - Capítulo X

Sun Tzu indica os diferentes tipos de terreno e as vantagens e desvantagens que são fruto do posicionamento nestes terrenos.  Examinam as três áreas gerais de resistência (distância, perigos e barreiras) e os seis tipos de posições de campo que surgem a partir deles. Cada uma das seis posições de campo que ele discute oferece certas vantagens e desvantagens, tanto em termos de defender quanto de avançar posições futuras.

Trata-se de um capítulo longo e detalhado, repleto de respostas específicas que devem ser aprendidas.

Nove fases - Capítulo XI

Nove situações comuns ou estágios são incluídos em uma campanha competitiva com o reconhecimento e a resposta exigida em cada uma delas. Fases em que um exército em guerra pode enfrentar e qual deve ser o foco do líder em cada uma das situações de forma a alcançar a vitória.

Essas nove situações podem ser geralmente agrupadas em condições precoces, intermediárias e finais, variando de dispersão mortal. Em cada uma dessas situações, há uma e apenas uma resposta apropriada.

Atacando com fogo - Capítulo XII 

Discute ataques e respostas ambientais. Como a forma mais mortífera de destruição na era de Sun Tzu aborda o uso do fogo nos ataques ao inimigo e o que é necessário para tirar proveito desse elemento.

Além disso são mencionadas os cinco tipos de ataques ambientais e as respostas apropriadas a esses ataques. No entanto, termina com um aviso sobre o uso emocional de armas e respostas adequadas em caso de ataque com esse e outros elementos.

O uso de espiões - Capítulo XIII

Aborda a questão da espionagem e contraespionagem durante a guerra. Foco na relevância de ter espiões como fonte de informação sobre o inimigo.

A única maneira de adquirir conhecimento prévio é através de agentes secretos. São descritas cinco fontes de inteligência (cinco tipos de espiões): nativos, internos, duplicados, dispensáveis e vivos. Ninguém deve saber um do outro e nem como fazer a gestão dessas fontes. Agentes nativos são pessoas do país do inimigo.

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