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A BOA E A MÁ CULPA

A BOA E A MÁ CULPA
Marilza Czui
mar. 10 - 3 min de leitura
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Cultivamos  algumas ideias morais sobre a culpa e a inocência. Pelo nosso olhar, acreditamos que os inocentes são “bons” e os culpados são “maus”.

Bert Hellinger, em seus estudos e observações, traz um novo olhar para esses sentimentos, e explica como nosso valor em relação à culpa e à inocência pessoais, podem estar invertidos na nossa significação.

Ele afirma que podemos fazer coisas consideradas ruins com sentimentos de inocência e fazer boas coisas com culpa, ou má consciência. Esses sentimentos estão ligados, primeiramente, ao nosso vínculo familiar.

Nosso padrão de culpa ou inocência interna está atrelado ao que é aceitável ou condenável pela nossa cultura familiar. Se seguimos de acordo com o que é aceitável em nosso sistema familiar, experimentamos isso como uma postura inocente, sem peso.

Porém, se vamos contra algum valor do nosso sistema familiar, sentimos isso como uma culpa, e também como algo pesado.

A consciência familiar

Em nossos relacionamentos experimentamos a consciência. Em nossas ações, tudo o que fazemos e que produz um efeito sobre o outro vem acompanhado de um sentimento interno de “culpa” ou “inocência”.

Aquilo que causa dano ao outro, experimentamos como culpa, se fizermos algo que favorece o outro, sentimos inocência.

Em nosso sistema familiar, estamos submetidos à cultura dessa família, e o que sentimos como danoso ou como um favor, também se altera conforme aquilo que é praticado por esse sistema.

Isso significa que o que pode ser visto como negativo em um sistema, pode ser considerado algo positivo ou incentivado em outro.

Nossa evolução pessoal só é possível através do sentimento de culpa, pois para crescermos temos que deixar para trás algumas coisas que aprendemos, mas que não nos servem mais.

Devemos assumir um papel ativo de buscar uma nova solução. Diferente daquela que estava disponível para nós por meio do nossos sistema familiar.

Sair do padrão estabelecido está atrelado em grande parte à lidar com a culpa que vem deste sentimento. Nesse movimento, nosso interior sente isto como uma possível perda de pertencimento ao nosso sistema, pois estamos abrindo mão de algo.

Olhar para o que nos foi dado com respeito sem julgamentos, e de forma verdadeira, é uma chave que permite este movimento de crescimento, em direção ao novo.

“O conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice. Colhe, pois, a sabedoria. Armazena suavidade para o amanhã”
Leonardo da Vinci

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