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A CASA, COMPROMISSO, MALA E OS PERTENCES. POR QUE NÃO IR? ARQUÉTIPOS ONÍRICOS E CONSTELAÇÃO SISTÊMICA

A CASA, COMPROMISSO, MALA E OS PERTENCES. POR QUE NÃO IR? ARQUÉTIPOS ONÍRICOS E CONSTELAÇÃO SISTÊMICA
Cláudia Aparecida de Souza Monsôres
abr. 2 - 4 min de leitura
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O sonho repetitivo.

Tenho com muita frequência o mesmo sonho.

Eu estou em uma casa e tenho um compromisso que é sempre ligado a ir para um outro lugar.

Estou nesta casa e tenho que pegar um ônibus, mas antes preciso juntar meus pertences como roupas e sapatos que são sempre em grande quantidade e no final nunca consigo juntar e assim não vou.

A casa está sempre com todas as portas e janelas abertas nada impede de sair. Este sonho nunca tem uma finalização e sempre retorna.

Após a aula de sonhos e pesadelos resolvi olhar para este sonho acolhendo os elementos presentes nele e buscando no meu inconsciente as memórias pessoais ou transgeracionais que precisavam ser acolhidas.

Grande descoberta e constelei o sonho.

Alguns pontos foram olhados:

Quando este sonho está mais presente?

Quando tenho um desafio novo, um objetivo novo, uma decisão a ser tomada. Assim a casa é nosso porto seguro onde estamos abrigados dos nossos inimigos. Se todas as janelas e portas estão abertas porque não ir?

Consciente nada impede.

E porque para ir tem que levar tanta coisa?

E o que representam estas coisas que precisam ser levadas?

Assim depois de fazer várias indagações auto constelei meu sonho com base em minhas memórias.

Eu sempre usei óculos com grau elevado e quando criança fui alvo de muitas chacotas e sempre busquei fazer tudo perfeito para que não houvessem criticas. Tive inúmeros apelidos pejorativos devido aos óculos.

Sair da casa, sonho no momento atual representa aparecer e ser vista e surge o medo inconsciente e a casa me protege se eu não sair estou protegida, mas também perco a oportunidade de ir quando não consigo no sonho pegar o ônibus.

O que são os pertences que são muitos e me fazem ficar por não querer deixá-los para trás?

O que não quero abrir mão, desapagar, deixar para trás?

Desde 2014 venho investindo em um grande projeto de mostrar com base científica que as cartas ciganas podem ser usadas como instrumento terapêutico e em 2020 descobrir que os arquétipos presentes neste instrumento são grandes consteladores.

Crenças, antigos conhecimentos, técnicas já usadas precisam ser deixadas de lado e olhadas com gratidão porque elas foram os primeiros tijolos de uma grande estrada a ser trilhada.

E o ônibus que nunca entro para ir?

Ônibus levam a destinos certos, a lugares preestabelecidos e seu destino final é apenas em uma única estação apesar da possibilidade de parar em várias.

Por que não ir?

Simples.

O desvio do foco do projeto diante de muitas ofertas de estudo e técnicas terapêuticas, ou seja, na falta de confiança no saber adquirido desde 1995 com o uso das cartas ciganas e o medo do julgamento.

E em uma viagem levamos apenas o que vamos necessitar para aquele momento o que cabe em uma mala.

Tudo que preciso para ir esta dentro de mim: meus estudos, prática de anos, a força dos meus pais e antepassados.

E as portas e janelas abertas?

Lembrei da música vilarejo de Marisa Monte: portas e janelas ficam sempre abertas para sorte entrar.

Sorte pode ser sinônimo de oportunidade, de olhos abertos para os chamados do coração.

Na análise sistêmica deste sonho uma grande memória se fez presente:

Meu avô materno, um grande bruxo e conhecedor dos poderes terapêuticos natos que foi alvo de muitos olhares não saudáveis,  dizia em relação as práticas terapêuticas do povo da roça, do povo sem estudo, do povo da mata, do povo do povo:

Um dia alguém vai provar que isto não é macumba.

E eu venho há quase uma década estudando para honrar a fala do meu avô que as cartas ciganas são um grandioso instrumento de cura e tem base científica nos estudos sobre simbologia das cartas, arquétipos, inconsciente coletivo, parapsicologia, consciente e subconsciente, memórias pessoais e transgeracionais, campo morfogenético, leis sistêmicas, epigenética entre outros.

Constelando com este sonho olho para minha linhagem e legado dos ditos bruxos e bruxas e vou ao encontro de minhas raízes, me alio aos meus antepassados, e dou lugar ao desejo deles.

E tenho certeza que estou pronta para realizar meu maior sonho, desejo e projeto:

As cartas ciganas como instrumento terapêutico e sistêmico.


Gratidão ao universo, aos meus antepassados e a este curso.
 

 

 

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