Meus pais se conheceram ainda crianças, meu pai conta que lembra da minha mãe pequenina, na Novena de Natal, na casa que minha mãe morava, a avó adotiva enfeitava o altar e colocava minha mãe em cima.
Minha mãe que ficou órfã de mãe no parto, foi adotada por uma família, e quando meu avô se casou novamente, ela, com 03 anos, retornou para casa dele.
Meus pais moravam próximos um do outro, em uma pequena cidade no Sertão da Paraíba conhecida como Catolé do Rocha.
Em 1958, meus avós paternos mudaram para o estado do Paraná, na cidade de Iporã, eram em 13 irmãos, 02 deles faleceram após o nascimento; o mais velho dos filhos era o meu pai com 21 anos e a mais nova com 03 anos.
Meu pai fazia contato com a minha mãe, ela continuava morando na Paraíba, e em 1974, depois de 15 anos, ele retornou a cidade para o casamento – ele com 37 anos e minha com 26 anos.
Moraram muitos anos no Paraná, meu pai trabalhava na colheita do café e sempre que possível retornavam a Paraíba para minha mãe rever a família, conforme havia prometido a ela.
Meu avô chegou a falar que meu pai trabalhava o ano inteiro numa colheita e depois gastava todo o dinheiro em uma viagem – isso pra mim é cumplicidade!
Em 1978, depois de alguns anos de tratamento para minha mãe engravidar, eu nasci, filha única – confesso que sempre quis um irmão.
Hoje meus pais têm 47 anos de casados. Eu sempre os admirei!
Minha mãe, mulher de personalidade marcante, ágil, não gosta de ser contrariada; meu pai homem que trabalhou muito na vida. Digo que ele é o cérebro e ela o corpo!
Ambos com bondade grandiosa – eu vejo a Graça de DEUS em meus pais!
Gratidão a DEUS, aos meus pais, Pedro e Antônia – somos partes um do outro!