Com o estudo desse módulo, percebi que tenho carregado muitos padrões disfuncionais da família de meu pais com quem mais convivi, por exemplo, querer ser autossuficiente a todo custo, viver de forma escassa ainda que possua recursos, como se tudo fosse acabar de uma hora para outra, mania de querer controlar as situações e as pessoas, rebeldia, resmungos, grosseria, críticas excessivas ao próximo, tratar as pessoas intimas de forma pouco cortês, agressiva e falta de paciência, crença de que homem não presta, que homem é um zero à esquerda.
Em contra partida tem os padrões de minha mãe como casamento é para vida toda, tem que se aguentar relações ruins pelos filhos, amar e ser subserviente aos filhos e maridos, muito rigor ao exigir do outro e de si próprio, ambos sistemas entram em conflito e esse conflito tenho carregado dentro de mim.
Hora sou amorosa, educada, amável, trato meu marido bem. Porém, se sou confrontada fico agressiva, irritadiça, desprezo meu marido, tenho aversão às coisas do lar.
Só agora pude perceber que os conflitos que trago são frutos dos padrões de meu sistema e que eu pouco tenho me olhado, tenho vivido de forma automática e reativa. Esse processo é comum quando não temos consciência sistêmica, por conta dos vínculos de amor, que nos deixam emaranhados em sofrimentos.
Ainda que desejemos ter prosperidade, amor e felicidade.
Querida família, reconheço o que vocês deixaram para mim e determino completar de forma positiva e consciente tudo que faltou. Eu honro vocês e assumo o lugar de descendente com minhas particularidades e carregando o melhor de vocês em meu coração.
Eu decreto em nome do amor, que vou me ver em essência, como ser único e me libertar de todos os emaranhamentos.
Agora eu tenho consciência e eu me liberto de todos os padrões disfuncionais que carregava. Entrego a vocês tudo que não me pertence, recebo toda força que chegou até mim e vou para vida realizar e ser feliz.
Sinto muito, por favor, me perdoem, amo vocês e lhes sou grata.
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