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AH, UMA VISÃO SISTÊMICA!?

AH, UMA VISÃO SISTÊMICA!?
ELIANI A. AMARAL
jul. 22 - 4 min de leitura
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Estou  olhando para minha cama e vejo descansando o livro “Ah, que bom que eu sei!: A visão sistêmica nos contos de fadas.” Há poucos dias concluí a leitura.

Os contos infantis entraram em minha vida lá pelos meus 11 anos quando veio morar ao lado de minha casa um casal (ele juiz e ela advogada) com sua única filha Luciana; que era bem mais nova do que eu. Como era um casal de posses e valorizavam os estudos. Naquele ano o presente de aniversário dela foi uma coleção completa de contos infantis, inclusive vinha com CDs.

A Luciana tinha somente eu de amiga, pois ainda não ia para o colégio. Eu estudava na parte da manhã e à tarde brincávamos. Como eu já sabia ler, ficávamos horas absorvidas naqueles contos. Juntas fazíamos aquelas viagens.

Lembro-me que eu gostava de todas, mas sempre ficava na torcida da(o) mocinha(o). Todas elas traziam uma mensagem de ensinamento de amor e do que era certo a se fazer e sempre tirávamos um aprendizado.

Assim, também eram com os filmes, com as músicas.

Não sei se por influência de meu falecido pai, eu gostava muito de ver militares, de uniformes, de homens de rosto limpo e cabelos bem cortados; e ou por gostar do conto O Soldadinho de Chumbo cheguei a bordar um em um suéter.

Enquanto eu lia muitos flashes passavam em minha mente e, se houve alguma coisa ela está sob o véu do esquecimento ou guardada em uma caixinha bem escondida porque no “aparente do aparente” eu fui uma criança feliz e que teve uma infância comum e normal. Inclusive eu lembro que era uma criança madura, responsável e reservada.

E também digo, sim, minha família tem e teve muitos problemas e acho que meu falecido pai pecou muito mais com a minha mãe do que comigo – não sei com meus irmãos. Creio que ele tentou ser um bom pai e deu o seu melhor como minha mãe vem fazendo.

Todavia, o mundo deles e as crenças deles são, às vezes, totalmente diferentes da nossa. Não digo que eu esteja certa. Apenas temos mundos diferentes e em cada mundo e época os aprendizados.

O livro traz muitos ensinamentos e agora com uma nova maneira de olhar percebemos as dores que estão ocultas – emaranhamentos assim denominados – e, os destinos daquelas famílias e as soluções apresentadas após as constelações.

As constelações trouxeram para o meu coração um saudosismo e um desejo de voltar ao tempo  para matar saudades. Saudades daqueles que eu não conheci e que agora fazem parte da minha vida porque somente agora eu percebi que tenho um passado.

Se for a alma quem traz, a minha está precisando descansar porque eu ainda não entendi o que ela deseja e, também, não me vi em nenhum dos contos lido.

Quando me olho algumas vezes eu pressuponho que me vejo e em outras não. Mas eu percebi que em toda a minha vida, há situações que estou sempre envolvida cuidando de alguém.

Não sei se isso chega a ser um emaranhamento ou só porque sou solteira e disponível para todos. Mas é fato e real!

Então: Ah, que bom que eu estou aprendendo a cada dia!

 Sendo assim eu me tornarei uma pessoa melhor do que ontem e do que hoje.

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