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AMOR INTERROMPIDO

AMOR INTERROMPIDO
Jucimaria Duarte
mai. 20 - 2 min de leitura
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Até conhecer a terapia sistêmica e começar assistir “lives” sobre constelação familiar nunca tinha ouvido falar e uma frase me chamou muito atenção, pois acho não ser comum entre nós escutarmos: vínculo de amor interrompido.

Me inteirando mais a respeito, percebi que, não temos noção do que este movimento pode afetar nossas vidas, como nos relacionamentos, nas emoções, na saúde, na prosperidade, dentre outros.

E o amor interrompido desencadeia nas pessoas de um sistema familiar sentimentos de sofrimentos, e se eles forem desproporcionais ao contexto, o que chama-se dentro deste processo terapêutico de emaranhamento.

Por toda minha vida, desde criança, tive e tenho muita tristeza, lembro me de poucos momentos de alegria, apesar de ter tido uma infância com muitas brincadeiras com irmãos e primos, mas não gostava de ir à escola, ou sequer tinha colegas.

Me parecia que nós (filhos) tínhamos de viver a “vida dos nossos pais”, os quais eram totalmente disfuncionais, viviam no mundo deles com seus variados problemas, e nós, sozinhos, tendo de “se virar na vida”.

Apesar disto, meu pai era carinhoso conosco, não tinha muito tempo, mas, em suas possibilidades, nos agradava com presentes, idas ao parque, cinema, circos, etc.

Por outro lado minha mãe sempre ausente e distante, principalmente das filhas mulheres, eu me sentia abandonada e rejeitada por ela, e acho que comecei a me sentir assim depois de um ano e três meses, quando ela teve meu irmão.

Aos quatro anos, já entendia um pouco e sentia que ela não olhava para mim, deixando que minha tia cuidasse de mim e outras duas irmãs.

Na adolescência, o isolamento e a dor na alma intensificou, sentia-me isolada do mundo. Tinha apenas uma amiga, a qual era minha prima, não tive namorados, o que tinha era fobia social e mais tarde síndrome do pânico.

Desta forma, cheguei na fase adulta, sem paixões, motivações, alegrias, apenas dor na alma. Casei depois dos trinta, não tive filhos, descasei, e os sentimentos sempre de tristeza e de que nada me completava.

Hoje consigo perceber esse sentimento ainda latente, mas estou mais consciente e busco a cura para minha vida e para os emaranhamentos do meu sistema.

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