Tenho alguns anjos épicos na família!
Sim, pequenas almas que não chegaram a uma vida plena e a um corpo físico.
É disso que se trata as constelações épicas. Temas de vida e morte que deixaram grandes traumas no sistema.
Escolhi então olhar para os abortos. Eles são como um redemoinho em meu estômago e tenho olhado para eles já faz um tempo.
Os anjos épicos na minha família vieram em outras gerações, sei ao menos de 3 gerações anteriores. Alguns me lembro bem de ouvir que foram espontâneos pelo menos no aparente, outros que foram causados por grandes angustias nas gestações.
Busquei em minha memória e percebi que alguns sintomas relatados pela mestre foram muito presentes em mim, na minha infância. Tinha muita dificuldade de dormir, muitos pesadelos, me sentia invisível, uma solidão bem grande.
Bem, entendi também uma dinâmica familiar entre as mães, esposas e as cunhadas. Minha avó contava que havia perdido um filho por um situação de desavenças com a cunhada e a sogra.
E essa energia veio para a próxima geração e até a minha. As constelações tem me orientado nessa jornada de ressignificar o relacionamento com essas duas figuras, já vivo alguns milagres.
Bem voltando aos anjos, hoje os vejo. Minha avó teve 7 filhos, dois estão no céu, então tenho 6 tios. A família é maior!
E no meu coração tenho um irmão no céu, o primogênito, já dei um bom lugar no meu coração, uma estrelinha, o próximo movimento será dar-lhe um nome.
Olhar para essas inclusões é lindo! Parei de perder os objetos e de sofrer com o meu aniversário. Sinto que tomei o meu exato lugar e como é bom.
Bem, perdoo os perpetradores e hoje eles não pecam mais. As vítimas, eu sinto muito, vocês tem um bom lugar agora. E para os meus descendentes, darei a eles o seu bom lugar.
O amor sempre trás de volta. Que bom que as flores, estrelinhas e perolas sorriem para mim, nossos anjos épicos.