Ajude sem tomar para si.
Você só pode oferecer aquilo que realmente tem. Não se ajuda quem não quer ajuda. Se forçar a barra, de nada vai adiantar. Quando alguém reclama de um problema, não significa que quer ajuda. Muitas vezes, a pessoa está somente fazendo um comentário. O mesmo acontece quando se quer mudar alguém: ninguém muda ninguém sem que o outro queira. Somente muda aquele que pede ajuda para si e se prontifica a mudar.
Quando mudo o meu comportamento, entro em ressonância com pessoas de comportamento parecido com o meu. Os familiares que convivem com essa pessoa, absorvem aquilo que está em ressonância com sua personalidade.
Devemos tomar a realidade como ela realmente é, com as alegrias e sofrimentos presentes, sem considerar somente a queixa, mas analisar o contexto. Por exemplo, o fato de ter deixado os filhos serem criados pela avós pode gerar um sentimento de culpa. A pessoa precisa se perdoar, mudar a vibração, libertar-se da má culpa de sentir-se errada e em dívida com os filhos.
Devemos tratar o adulto como adulto. Quando numa relação um tem atitude infantil ou imatura, existe mais conflito. Ambos devem ter atitudes de carinho, respeito, afeto e protagonismo na relação.
Quando ouvir uma queixa no atendimento, não considere isso somente no aqui e agora, observe todo o sistema e seus antepassados, suas lutas, problemas e conquistas. Olhem tudo com muito respeito e sem julgamentos, pois a resposta virá.
Atenda somente aquele que você dá um bom lugar em seu coração, com amor e afeto, sem julgamentos. Se, por algum motivo, não conseguir dar o lugar em seu coração, então não ajude.
Nunca escolha quem atender usando de preconceito, e nunca atenda quem você repudia.