Dentro deste assunto, as leis do amor, podemos nos deparar com várias situações e vivências antes não entendidas, talvez por nunca terem sido ao menos vistas. Como por exemplo, quando entendemos a verdade sobre o sofrimento humano.
A sequência de infortúnios, tristezas, sofrimentos, doenças e tantas outras coisas ao longo de gerações de uma mesma família.
Enquanto estas situações não forem vistas e tratadas, não serão de fato curadas e se perpetuarão por muitas outras gerações que estão por vir. Como Olinda comentou em uma aula, enquanto não constelarmos por pelo menos 4 gerações, nossos filhos, netos, trinetos continuarão carregando por nós os emaranhamentos que criamos.
O conceito de lealdade explica de forma muito simples o fato de levarmos adiante questões não resolvidas, problemas ou conflitos de antepassados, dos quais nem sabemos e nem nossos pais e avós sabem. Acabamos colocando antes de nossa própria felicidade e liberdade os nossos pais, nossos avós e de certa forma toda nossa família.
A lealdade aos costumes, às formas de viver e se comportar, de ver o universo e de se situar nele.
Não é correto e nem faz sentido viver de forma triste, doente, estressado, discutindo com todos, impaciente e infeliz. Quando se percebe que isto não está adequado para o tipo de vida que você leva, não é proporcional ao seu esforço, aos objetivos que se deseja alcançar, é muito provável a lealdade está te colocando em emaranhamentos que não são seus, que nunca foram.
Então de que forma nos libertar disso? Existe uma ordem. A ordem que liberta. Esta ordem nos ensina a honrar nossos pais, conhecendo a história deles, entendendo o porquê dos conflitos, dando cor à uma história esquecida, verificando o que ficou faltando e completar isso de forma positiva.
Constelar é completar.