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AS LEIS DO AMOR E OS MOVIMENTOS QUE CURAM

AS LEIS DO AMOR E OS MOVIMENTOS QUE CURAM
Cristiane Queiroz Duarte
abr. 5 - 8 min de leitura
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Para Bert Hellinger há três leis pétreas no sistema familiar:

O pertencimento, a hierarquia e o equilíbrio entre o dar e o tomar.

Bert diz que todos nós buscamos pertencer e, para isso, de maneira inconsciente, somos leais ao sistema, herdando os emaranhamentos que, se não trabalhados ou vistos, se perpetuam por várias gerações.

Na hierarquia ele nos mostra que quem veio antes é grande e quem veio depois é pequeno, apresentando com isso o grande problema que ocorre quando se tenta subverter a ordem, acarretando no sistema da família problemas cíclicos e adoecedores.

Por último, ele fala da necessidade que o sistema tem de equilíbrio, uma vez que a exclusão é inadmissível e leva um outro membro a assumir a carga do excluído até que esse seja visto e reintegrado. 

A professora Olinda disse em um dos vídeos/aulas que "antes da felicidade, a lealdade, que não nos permite observar as oportunidades que nos cercam, quando nos vemos tendo que burlar a lei do pertencimento, por isso renunciamos o que fere ou ameaça essa ordem".

Ela, inclusive, orienta que sejamos um pouquinho desleais para que o ciclo se rompa e não percamos as oportunidades que nos são apresentadas. Ela nos aconselha a sempre observarmos se estamos no lugar certo, pois a ordem nos liberta. 

No livro “A fonte não precisa perguntar pelo caminho”, tido como um livro seminal, de consulta a todos que queiram conhecer as bases que norteiam a constelação, lemos o que Bert Hellinger escreve a respeito de, como por exemplo, tomar a vida dos pais, ordens na família, o que causa as doenças e o que as cura, além de diversos temas do movimento da alma. Esse é um livro mais filosófico que os outros iniciais do autor.

Muitas de suas primeiras formulações presentes no livro, sofreram alguma alteração durante o tempo, porque a constelação é dinâmica, é viva. Nos anteriores ele trabalha questões sobre seus estudos. Esses livros têm uma linguagem mais técnica e são puramente descrição das aulas de Bert. 

O livro "A Fonte não precisa perguntar pelo caminho" contém as ideias, os pressupostos, os pensamentos de todo o caminho percorrido por Hellinger. Todas as afirmações que são abordadas foram ditas originalmente em cursos sobre constelações familiares. Essas ideias eram ditas como introduções ou esclarecimento intermediário. Ou até como resumos daquilo que tinha acontecido antes.

Ademais, há perguntas que surgiram de respostas dadas em entrevistas. Hellinger busca responder essas perguntas também com o livro. Tudo que é abordado tem um contexto que traz identidade a elas. Assim, como vimos no sumário, não é um tema único, mas que viaja por todas as motivações do método.

No mesmo sentido, segue o livro “No centro sentimos leveza”, também uma obra de grande relevância na temática sistêmica, por abordar a necessidade que a alma tem de se libertar de julgamentos, culpa ou inocência, vítima ou agressor, e todos os elementos que subjugam e conflitam no interior humano, como o de querer excluir  o que incomoda.

As mais importantes conferências e histórias terapêuticas de Bert Hellinger foram revistas para esta primeira publicação conjunta. Elas foram longamente amadurecidas e direcionam o olhar para os elementos fundamentais do pensamento e da ação desse original terapeuta.

Elas nos convidam a empreender um caminho epistemológico, mostrando-nos as ordens que condicionam o sucesso do amor. Ao mesmo tempo, conduzem-nos ao nosso centro, onde nos sentimentos profundamente recolhidos e em harmonia com o mundo tal como ele é. Esse centro se distingue pela sua leveza.

As conferências e histórias contidas neste livro giram em torno de um mesmo ponto central: a ordem fundamental de que dependem o sucesso ou o fracasso das nossas relações. Ao longo destes textos, Bert Hellinger aborda sem medo os tabus da inocência e da consciência, trazendo à luz as ordens que permitem que floresça o amor nos grupos humanos e entre eles.

Um livro de sabedoria, fascinante e comovente, que nos remete ao nosso próprio centro como ponto de partida e de chegada.

Envolta nessa filosofia, a consteladora e psicóloga Olinda Guedes, em seu livro “Além do aparente”, convida a olhar para as leis sistêmicas com curiosidade e coragem, partindo do princípio de que dentro da cultura cristã há uma proximidade com as ideias sistêmicas, por isso em tantas passagens de seu livro, fica evidente o paralelo que ela faz com essas leis, por exemplo, como o de aceitar tudo como é, com as escrituras sagradas de “Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem...(Mateus 5:43-45)” na página 48, por isso a necessidade de não se excluir ninguém, porque “todos pertencem, os bons e os maus, todos”.

Interessante esse ponto de vista, porque fica claro que parte de sua percepção particular de ver o mundo e as pessoas a sua volta estão pautadas por essa linha, tanto que em suas aulas há sempre uma prece e uma música cristã, como forma de preparação para alguma constelação do dia.

Na mesma vertente particular, Olinda Guedes, traz em seu livro “O que traz quem levamos para a escola” um olhar para a educação e a dinâmica existente entre professores, alunos e comunidade escolar. Como trabalhar conteúdos sistêmicos em ambientes de aprendizagem e como aplicar, por exemplo, o “eu vejo você”, aceitando o aluno e sua história tal qual é, porque todos estão a serviço e a escola exerce papel formador e muito importante na vida de um indivíduo

Já em "A biologia da crença", Bruce Linpton, discute sobre o cérebro ser dividido em consciente e inconsciente, sendo o primeiro o que concentra nossa razão, paixão, desejos, etc. e o segundo é onde está instalado nossos hábitos movidos por crenças implantadas. Linpton diz que em 90% do nosso dia quem está no controle é nosso cérebro inconsciente.  Por exemplo, você se programa a fazer um dia produtivo e ao chegar no final nada disso ocorreu. Isso ocorre devido a programação mental que segura a mudança de comportamento.

Esse programa instalado devido ao meio em que se vive ocorre aos sete anos de idade, lembrando que já se vem ao mundo com uma carga epigenética de nossos ancestrais, contudo, é nessa idade que também aprendemos tudo que nos falam e quase tudo vai para o subconsciente, principalmente em relação a crenças sobre dinheiro, autoimagem, fobias, preconceitos, etc.

Mesmo se tendo o conhecimento no consciente que dinheiro, por exemplo, é bom e traz benefícios; se há uma crença limitante, o subconsciente irá agir conforme o hábito aprendido sobre o dinheiro, podendo, portanto, de maneira automática o indivíduo a não permanecer com o dinheiro ou perdê-lo.

Linpton adverte que não é fácil mudar as crenças do subconsciente, sendo necessário para isso duas formas: primeiro, mudança de hábito por repetição e segundo exposição e escuta de ondas theta que são transformadoras do inconsciente.

Portanto, para que o texto não se alongue e perca sua objetividade, compreende-se afinal que as constelações familiares, compiladas por Bert Hellinger, foram uma das grandes descobertas filosóficas e por que não terapêuticas a serviço da humanidade. Basta apenas que se queira olhar, enxergar e ressignificar acontecimentos trágicos ou não sobre um olhar amoroso a serviço da vida.

 

#Mod02  #Bert_Hellinger  #leis_do_amor #biologiadacrença

 

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