Ao continuar a formação em Constelações Sistêmicas com Olinda Guedes, observamos muitos conceitos que são essenciais para uma melhor compreensão sobre o tema. A forma como a mestra aborda o assunto nos deixa como um aluno que tirou uma boa nota e quer saber mais.
Segundo Bert Hellinger existem três Leis do Amor que regem os relacionamentos humanos: Pertencimento (vínculo que pode levar a pessoa a se sacrificar e entregar a sua vida pela necessidade de pertencer ao grupo ao qual faz parte), Compensação (equilíbrio entre o dar e receber), Ordem (hierarquia, diz respeito a quem chegou primeiro na família).
Tais leis podem impactar nas vidas das pessoas, e dessa forma ao exercitar com cuidado e reverência essas leis, podemos encontrar o verdadeiro amor que nos faz bem e isso pode ser levado aos nossos filhos, através do equilíbrio que favorece o desenvolvimento de respostas exitosas para as nossas vidas e de nossos descendentes.
Continuando as reflexões, de forma simples, observamos conceitos relacionados aos movimentos que curam e são tão significativos nas Constelações. Assim sendo, a benevolência (amparo, benefício) a retidão (franqueza, honestidade) e a compaixão (auxílio, ajuda) fazem parte desse processo. Ou seja, conforme Olinda Guedes (2015) “O movimento que cura o vínculo interrompido do amor é sempre na direção da benevolência e da compaixão”.
Para completar o processo das atitudes acima descritas quatro movimentos devem ser observados: o Movimento da Gratidão, que resulta em viver a vida desfrutando do que lhe foi ofertado; o Movimento de Pedir, que mostra a humildade em reconhecer no outro o seu devido valor; o Movimento de Concordar, que nos leva a um estado de equilíbrio, leveza e paz; e por último o Movimento de Lamentar, ou seja, uma atitude adulta de reparar ou reorganizar os danos causados ao sistema. Tais comportamentos geram benefícios a pessoa que se apresenta com suas dores e ao seu sistema que se reconduzirá para um caminho da felicidade.
Por fim, o conceito de lealdade nos foi apresentado de forma muito especial, no sentido de nos revelar que muitas vezes somos tão leais aos nossos pais, avós, bisavós, trisavós e toda nossa ancestralidade que nos fechamos a nós mesmos, inclusive rompendo uma busca pessoal de felicidade devido a essa lealdade, pois nas relações sistêmicas o tempo não é ontem nem amanhã, não é passado, nem futuro. O tempo é o hoje, é o agora.
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