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AS ORDENS DE AJUDA

AS ORDENS DE AJUDA
Valeria de Victor
abr. 26 - 5 min de leitura
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DADOS DO LEITOR

Nome completo: Valéria de Victor

Curso: Constelação Sistêmica  Turma: On line

 

DADOS DO EXEMPLAR LIDO

Título: As Ordens da Ajuda

Autor: Bert Hellinger

As ordens da ajuda servem de pilares para que possamos viver adequadamente.

Mesmo não sendo um especialista ou profissional da área de terapia, isso melhora o contato que temos com o mundo externo. Aprendemos a ser solidários, amorosos, atenciosos e companheiros na medida certa, sem exageros ou faltas.

Cuidar do “SER” com método e forma segundo Bert Hellinger, que nos presenteia com cinco métricas de ajuda.

Escrevo sobre cada uma delas da forma como as entendo e espero que seja produtivo a quem ler!

1ª. Oferecer do que você tem, pedir o que você realmente necessita -  A primeira das ordens de ajuda trabalha diretamente o equilíbrio na hora de dar.

Devemos entregar apenas aquilo que carregamos por hora, assim, devemos pegar o suficiente e sempre entregar o que podemos, conhecer nossos limites e, por melhor que sejam as intenções, é necessário se afastar para não ver alguma atitudes incorretas acontecerem.

-Querer doar mais do que é possível dar, a intenção pode ser muito nobre, mas há limite para tudo, existem circunstâncias onde deixamos de fazer algo por nós para fazermos pelo outro. Mesmo que pareça egoísmo, devemos focar primeiramente em nós, reunirmos recursos e só então ajudarmos os outros.

-Criar expectativas não correspondidas, ninguém é obrigado a atender as exigências que fazemos ou guardamos dentro de nós. Expectativas servem apenas para construir uma imagem idealizada que aproxima alguém da perfeição. Infelizmente, quando isso não é respeitado, a frustração se torna real.

2ª. Tomar a realidade como ela é! - A segunda das ordens da ajuda fala a respeito do poder de compreender o contexto de uma situação.

De acordo com ela, seu uso correto nos faz conhecer nossos limites e alimentar a humildade de não ultrapassá-los. Fazer uma análise do momento e entregar apenas aquilo que carrega, sem recorrer a recursos que não tem. Não podemos correr o risco de ignorar a realidade, existe momento de agir e momento de aguardar, assim não haverá desperdício de tempo e energia.

3ª. Tratar o outro como adulto - A maturidade faz parte das ordens de ajuda, tanto ao outro, como a nós mesmos. Precisamos assumir uma postura mais adulta e fazer o outro agir de acordo com ela no relacionamento. Não podemos acatar desejos infantis ou mesmo concessões em favor do outro. Ele deve entender que a vida é feita por responsabilidades e que não devem ser ignoradas.

Por isso quando formos ajudar alguém, devemos tratá-lo como o adulto que é, ele deve reconhecer seu próprio potencial sem interferências e trabalhar para conquistar qualquer mudança. Isso acabará por amadurecê-lo e deixá-lo mais consciente, fazendo com que entenda o quanto pode conquistar.

A partir disso ele terá mais ingredientes para amadurecer e se tornar um adulto completo.

4ª. A quarta das ordens da ajuda nos move a olhar para as pessoas de maneira completa, sistêmica, e não isoladamente. Além do próprio indivíduo, devemos entender sua relação com quem está próximo, especialmente a família.

Em relação a eles, devem ser acolhidos com a mesma atenção dada ao cliente. Caso o contrário, isso acaba por:

-Resultar em desprezo, quando apenas um indivíduo é assistido, a chance de reabilitação dele fica comprometida. O desprezo em relação às pessoas importantes de sua família impedirá que se olhe mais profundamente a qualquer pessoa. Isso é como cortar o passado de alguém e deixá-lo sem impressão digital.

-Ignorar soluções, Às vezes, a solução para o problema de relação em uma pessoa se encontra em um familiar distante. Se isto é ignorado, a possibilidade de ajudar uma pessoa diminui.

-Ignorar sua infantilidade ou comportamentos infantis implica diretamente na limitação do desenvolvimento dessa pessoa. Com isso, impedimos que o empoderamento chegue até ela, impedindo que cresça e amadureça.

5ª. Não Julgamento - Por fim, a última das ordens da ajuda nos convida a respeitar a história de cada pessoa. Devemos amá-las sem impedimentos e da forma verdadeira como elas são, entendendo os caminhos que tomaram em suas vidas, dessa forma fica mais claro entender as necessidades dele pelo olhar dele e dos parentes.

Isso fará com que tenha outras perspectivas sobre qualquer problema, ficará mais fácil enfrentar dificuldades e resolvê-las rapidamente. Precisamos evitar as reprovações, julgamentos, desprezo e críticas.

-Devemos lembrar que, por mais que se queira a felicidade de alguém, ela está entregue a outras constantes na vida. Isso significa que você não tem poder  sobre o bem-estar dela e nem deve querer assumir essa responsabilidade.

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