Existem boas posturas para ajudar, fazendo com que o ajudado não se sinta diminuído ou martirizado.
Precisamos primeiramente nos alinhar com o que o outro precisa e o que temos a oferecer!
É necessário ter a consciência quando nos colocamos num caminho profissional que está ligado a ajudar outras pessoas.
Quem recebe ajuda está com menos opções de avançar na direção da solução de um problema, mas quem oferece a ajuda , está na posição de ser uma luz apontando um caminho.
A segunda qualidade básica na ajuda: reconhecer no outro a capacidade de lidar com a sua própria realidade e história, em outras palavras, precisamos avaliar sempre o contexto. Não considerar apenas a queixa, mas avaliar o todo para chegar à solução.
Depois , em um terceiro servir, se colocar como adulto frente a quem está sendo atendido (cliente) e não como o seus pais. A ajuda acontece de um adulto para outro; dois iguais vislumbrando um mesmo objetivo: a solução de um problema. Uma relação de respeito mútuo.
A quarta ordem nos leva a observar todo o sistema do cliente, tendo respeito por ambos! Não assumindo uma postura de julgamento perante o que for se mostrando, abstendo-se de apontar vítimas ou culpados. Olhar o sistema em sua completude com respeito e amor.
Por fim, colocar todos no coração, respeitando a individualidade, sem condenações, sem julgamentos e sem indignações de qualquer ordem.
Não observar essas ordens é comprometer a ajuda que se pretende oferecer ao outro; correndo-se sério risco de ampliar os problemas por ele trazidos.
Nossa postura deve ser de oferecer novas possibilidades diante das dificuldades.