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ATAVISMO - QUANDO A MÃO DO FEITOR AINDA NOS MACHUCA A CURA É PELO PRINCIPIO SISTÊMICO

ATAVISMO - QUANDO A MÃO DO FEITOR AINDA NOS MACHUCA A CURA É PELO PRINCIPIO SISTÊMICO
Vaneska moura
abr. 12 - 3 min de leitura
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A herança escravocrata que se encontra arraigada em nosso ser é o fruto de nosso passado remoto, enquanto almas errantes trazemos para nossa constituição física memórias transgeracionais que eclodem diante de novos conflitos vivenciados na matéria em tempos atuais. 

Vivemos uma vida de reatividade com medo, dor, tristeza e agressividade que muitas vezes o contexto atual não condiz com o fenômeno observado. 

Muitas vezes quando estamos com sentimentos profundos de tristeza sem explicação aparente é porque ainda estamos olhando o cerco da senzala, quando nos rebelamos de forma agressiva, olhamos para o feitor ou senhor de escravos de outros tempos, hoje representados por aqueles que se interpõe em nosso caminho e/ou desejos.

Estamos tão presos a essas memórias que nos movimentamos como se estivéssemos vivendo nos tempos remotos de nossos ancestrais.  

As dores que martirizam o corpo que vem sobre forma de pontadas agudas e/ou dilacerantes, onde nem a ciência pode explicar ou resolver tal sintoma.  Quando muito, o que sabemos é que passamos a gerá-las pelas doenças psicossomáticas e autoimunes.

O que seria tudo isso? Seria o corpo acessando a memória de dor e trazendo com toda força as impressões de outro campo.

O fato que engendra todo o processo é a contrariedade com as condições objetivas e subjetivas postas para nós, que diante do estado de  impotência, mentalmente acreditamos que só restam duas alternativas diante do  açoite do feitor, na hora que estamos imobilizados presos ao pelourinho sentindo a pele sendo dilacerada, primeiro nos desconectar do cenário para abafar a dor enlouquecedora e agonizante e rezar para sobreviver,  ou se revoltar e ter mais chibatada até que a morte inexorável venha nos assaltar desta vida cruel. 

Entretanto existe uma perspectiva diferente dentro do olhar sistêmico, que passa pela compreensão das dinâmicas que estão sendo vivenciadas, objetivando nortear-se para estabelecer ordem, reciprocidade e pertencimento em nossas vidas e adoção de um movimento de alma:

Dizer sim, eu agradeço eu concordo que essa é a vida que eu tenho, sim eu tomo a vida, sim eu aceito as coisas como elas são; de humildade, pedir o que necessita me olhe, me ame, me cuide, etc. 

É fato que existem situações que não podem ser mudadas, mas tem outras que precisamos reconhecer e pedir o que precisamos;

O outro movimento é o de agradecer, é necessário sermos gratos por tudo que há, saindo da dualidade que busca separação entre os opostos bom e ruim, feio e belo e assim por diante, tudo tem sua razão e dentro dessa concepção tudo está certo;

O movimento do perdão para com o outro e para consigo é também imprescindível: libertar e se libertar para novas histórias e vivencias, livre de amarras, de dor e culpa.

Esse é o movimento de amor que transcende a todas as barreiras físicas e é o único capaz de curar. Nos colocarmos em uma posição de reverência e de vulnerabilidade diante da grandiosidade e impermanência da vida e humildade diante de tudo que é, nos libertando das dores transgeracionais pelo imperativo do amor sublime. 

https://www.instagram.com/vaneska.moura/

 

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