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ATIVIDADE MÓDULO 11 - CONSTELAÇÕES

ATIVIDADE MÓDULO 11 - CONSTELAÇÕES
Aneci Gerda Gerhardt Da Rosa
jun. 5 - 5 min de leitura
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As aulas Bônus do módulo 11, nos trazem muito conhecimento, aprendizados transformadores, como se fosse uma metamorfose em nossos conceitos sobre a vida. Nos habilita para nos tornar pessoas sistêmicas capazes de conduzir a vida com respeito, amor e liberdade.

Nesta atividade terei como base a aula do dia 13.02.2021, onde a Mestra inicia com uma meditação nos reportando aqueles que chegaram antes de nós em nosso sistema familiar. Gosto muito quando ela nos fala para que imaginemos como uma foto antiga nossos pais, avós, bisavós e tataravós atrás de nós, tenho uma sensação de proteção, cuidado, o que me faz muito bem.

Por tantas vezes que já participei das meditações conduzidas pela Mestra, agora consigo ver como é o meu avô paterno, que faleceu quando meu pai tinha sete anos, como não tenho nenhuma fotografia dele, não conseguia imaginar seu rosto e seu corpo físico. O Incluí no lugar (ordem) que ele merece estar (eu vejo você). Nas primeiras meditações eu sempre via o padrasto do meu pai, que eu não o excluí, porque tenho certeza que foi importante na vida do meu pai.

Na sequência, a Mestra nos falou que nos seminários com Bert Hellinger, ele fazia meditações onde ficavam por muito tempo em silêncio e tem percebido ao longo de seus aniversários o quanto o silêncio é ouro e quanto cuidadoso nós precisamos ser com o silêncio e com as palavras. Nos chama à atenção para entendermos sobre quanto maior a memória de orfandade e de abandono, menos suportamos o silêncio. E à medida que curamos a orfandade, mais conseguimos ficar em paz com o nosso ser, mais ampliamos o nosso estado de presença, nos permitindo o encontro com nosso eu superior, e nunca mais ficamos sozinhos, mesmo estando dentro da nossa solitude.

A orfandade mora em todos os sistemas familiares, curar estas memórias no sistema talvez seja a maior cura que a humanidade precisa fazer. Seja orfandade pessoal, transgeracional ou emocional. A orfandade não existe somente pela morte precoce dos pais na vida dos filhos, esta talvez seja uma das forma mais fáceis de lidar, compreender. A orfandade trangeracional é um sofrimento que a humanidade carrega e que é muito mais difícil de curar. Assim como a orfandade dos pais vivos, quantos ainda não experimentaram o amor parental.

Por isso a Escola Real deixa muito claro sempre para que compreendamos a diferença entre pais e genitores. Todos temos genitores, todos nascemos de uma figura masculina e feminina e nos pergunta: que idade você tinha quando seus pais nasceram para você? Salienta que isso é muito importante saber para curar nossa vida, nos alertando da importância de termos clareza sobre isso, porque só concertamos o que existe.

Para curar as nossas feridas da nossa orfandade temos que encontrar os nossos pais, temos que saber como nos vinculamos a eles. Temos que fazer ordenação, ordem de genitores, resolver conflito com que deve ser resolvido, buscando na terapia um meio para a conversão, compreensão e discernimento.

Ninguém dá o que não recebeu, é preciso ir até o ponto onde existe o sofrimento, para aí trazer a cura. É preciso compreender onde foi gerada a dor e reconhecer que temos um corpo físico por que alguém nos deu a oportunidade de nascer. Ignorância é a experiência de não saber que se está num corpo físico vivendo a experiência humana. Somos seres privilegiados só pelo fato de estar aqui, tendo esta oportunidade.

A maior experiência de amor e de vida que podemos experimentar é a de ser pai e de ser mãe. É um canal onde se vincula e se oferece amor de graça, possibilitando o desenvolvimento de seres saudáveis e felizes. Quando alguém passa pela experiência de ter somente genitores é preciso trabalhar o perdão e ser grato pela vida que recebeu.

A ignorância sobre essa realidade, priva as pessoas da saúde, da prosperidade e da felicidade. O conhecimento e compreensão dessa realidade ajuda a melhorar levando a milagres. É preciso ter clareza que a gratidão somente tem sentido se a compreendermos de forma sistêmica, esse movimento possibilita agradecer por ter recebido o essencial que é a vida.  Se assim o fizermos, as feridas cicatrizam o coração se enche de amor, proporcionando a cura da orfandade agradecendo aos genitores pela vida.

O amor do coração do terapeuta é uma via de cura para de muita gente, mas precisamos estar atentos para as nossas noites escuras e a nossa cura. Como diz a Mestra é preciso estar um passo à frente do nosso cliente. Precisamos seguir estudando muito todas as ferramentas que nos são oferecidas para seguir nos curando e poder curar a quem nos solicitar ajuda.

#MOD11

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