A constelação épica é uma intervenção, uma metodologia criada por Olinda Guedes como forma de olhar para temas traumáticos de vida e de morte dentro de um sistema.
Trata-se de movimentos de inclusão, de amor e curas profundas.
Trabalham temas que são divisores de água dentro de um sistema e uma das características principais é que para que hajam soluções, é preciso reconciliação pois exigem uma tomada de consciência e disposição para fazer o necessário.
Muito cuidado ao tocar no assunto de vida e morte pois muita culpa é mobilizada, muitos ressentimentos podem vir à tona.
São percebidos os efeitos de abortos provocados quando existem alguns sinais dentro do sistema, por exemplo um medo inexplicável de morrer subitamente e na dificuldade de dormir.
Nos abortos espontâneos percebe-se sintomas de tristeza em forma de melancolia e sensação de vazio como se houvesse uma pequenina coisa faltando, uma coisinha miúda que falta.
Também por desejos inconscientes de socorrer, um sentimento de perigo, um sentimento de solidão, uma sensação de que não há ninguém que me vê, uma sensação de existir, mas de ninguém ver, de ninguém ver mesmo e uma sensação de vontade pedir socorro, mas ao mesmo tempo uma certeza de que ninguém vai perceber.
O caminho de cura começa com o não julgamento pois ele sempre exclui e fere. A empatia e o amor incluem e curam. Não é um processo fácil, mas possível, desde que o desejo esteja forte no coração de cada um.
Comportamentos como ficar com dó, sofrer junto com a pessoa, achar que a pessoa está errada ou certa também são formas de julgamento. Precisa se portar apenas aceitando as coisas como são.
Porém, só se pode ajudar quem aceita ser ajudado.
Então, no momento da constelação, manter o foco na solução, na reconciliação e tomada de consciência, sempre com disposição para fazer o que é necessário e usar de frases de cura intuitivamente sentidas pelo constelador(a).