A terapia em grupo de Constelações familiares consiste em uma técnica terapêutica resultante dos estudos e observações de Bert Hellinger, que através da olhando, anotando, vivenciando o dia-a-dia de famílias, viu que os problemas eram coletivos e comuns a todos, isto é, todas as famílias sofriam dos mesmos tipos de problemas.
Então, Bert Hellinger percebeu que isso era resultado de desequilíbrios de três leis que ele chamou de leis do amor.
Estas leis, que são o Pertencimento, a Ordem ou a Hierarquia e o Equilíbrio ou a Compensação, após serem identificadas deveriam ter uma maneira de auxiliar na solução destes problemas.
Ao estudar mais a fundo, Bert descobriu que já haviam estudos científicos de um Campo que é chamado de Morfogênico, estudado por Rupert Sheldrake, um Campo de energia onde podemos acessar a energia dos membros da família e através de representação, como se fosse um teatro, conseguimos compreender o que está emaranhado e com palavras de cura, podemos trazer luz e entendimento para os problemas.
Nestas dinâmicas, as pessoas que entram para representar os membros da família em questão, tem sentimentos iguais aos familiares representados. Um choro, um grito, uma ansiedade, uma agonia, uma vontade de correr ou morrer, uma dor, um desconforto e assim se caminha em busca da solução, até que tudo se acalme, que fique apaziguado.
Assim, percebemos que a concepção da vida já nos coloca dentro desse sistema, onde seres estão interligados e conectados por este Campo energético.
Todas as coisas vivas estão inseridas em sistemas que interagem com o nosso próprio sistema individual, influenciando nossos projetos, nossa criatividade, nossa motivação.
A representação dos familiares na constelação é essencial para que o constelado tenha uma visão clara sobre as dinâmicas e os problemas a serem resolvidos.