Hoje me pego aqui refletindo sobre meus cadernos de estudos, quantos eu acumulei nesta vida, quantas vezes eu descartei, quantos que deixei para trás.
Porque os descartei? Esta pergunta é muito séria para mim. Quantos descartei? Por que? Eles deveriam ter um lugar especial para serem guardados, seriam hoje a minha biblioteca pessoal, minha riqueza.
Essa jornada da vida é impressionante, sempre acumulei muitos estudos, mas não os cadernos, que alívio e sensação de prazer quando a mestra falou que deveríamos ter nosso caderno e fazê-lo a nossa cara, anotar, desenhar, sem rigor, usá-lo para nossa evolução, com letra grande ou pequena, não importa, mas, guardar ali tudo que for essencial nesta caminhada. E só tenho feito isto depois de grande, bem grande, porque quando pequena as experiências não foram tão boas assim, exigências, castigos, reguadas na mão porque a letra estava um pouco maior que o padrão.
Agora eu sei, agora eu sei, e sei também que todos os cadernos que terei daqui para frente, serão meu certificado pessoal e os que não tenho carrego no meu coração e no meu pensamento.
É necessário fazermos este momento de reflexão, trabalhar o nosso campo e trazer esta energia maravilhosa e amorosa, porque todos temos dores e necessidades e a fome de sermos amados (mesmo assim), com letras grandes ou pequenas. Tudo pode ser dor, mas tudo também pode ser cura.
A felicidade libera. As pessoas felizes amam seus pais e as outras pessoas, por isso são amadas.
Por isso cante, escreva, reze, sim, converse com a sua fé. Porque hoje estou sendo eu mesma.