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BUSCA PELO DESCONHECIDO

BUSCA PELO DESCONHECIDO
Luciana Caetano
jul. 9 - 4 min de leitura
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Primeiramente, quero compartilhar com o grupo algo muito bonito!

Há algum tempo, passei por alguns traumas, nos quais algo dentro de mim gritava por autoconhecimento e cura.

Fui casada por 13 anos, com um homem, 24 anos mais velho que eu. Para manter o casamento, algo que sonhava, abri mão do que me era mais precioso: a liberdade!

Vivi  um casamento abusivo, sem saber que vivia. Por fim, o sentimento de liberdade, e a busca por algo que desconhecia, falou mais alto. Então veio o divórcio, junto com a frustração de um sonho que fora ceifado.

O processo de recuperação, foi bem difícil! Cheguei a acreditar que no momento oportuno que o Criador quisesse tirar minha existência, estaria pronta.

Começou então aí, a brotar dentro de mim, algo lá da alma, a sensação de que minha existência aqui, estava chegando ao fim! Eu não iria chegar aos 50 anos. Junto com a necessidade de todo custo, ter alguém ao meu lado! Um marido!

Então, comecei a estudar, fazer cursos, para que de certa forma, aliviasse minha dor. Comecei pelo thetahealing, Reiki, cultura racional, dentre outros.

Em fevereiro deste ano, pude ter o prazer de ser constelada e me encantei. Decidi que seria meu próximo curso! 

Comecei o curso e logo alguns insights começaram a aparecer!

Acordei uma madrugada, lembrando de uma bisavó paterna, que não conheci, nunca havia visto uma foto! Lembrei-me dela, socando um pilão, usando uma saia de longa de linho, com uma blusa de botão, ambas de cor clara, cabelos pretos, pele clara, mas, bem franzina, frágil. Veio junto um sentimento de sofrimento, dor aguda e profunda. Ao mesmo tempo, sentimento de proteção. Sensação, que ela havia partido aos 37, casado aos 13, 14 anos.

Isso gerou um sentimento estranho, pois não havia conhecido!

Então, telefonei para minha avó, e fiz algumas perguntas sobre ela. Para a minha surpresa, tudo fez sentido. Segundo minha avó, eu sou de toda a família, a que mais se parece com ela, em fisionomia. Ela realmente costumava socar arroz no pilão, corante. Tinha o hábito de usar saia longa de linho, tradição da época. Tinha cabelos pretos, e pele clara. Por conta da doença que a acometera, se tornou franzina e frágil. Morreu aos 37 anos, se casou aos 14, com meu biso, que tinha na época mais de 30.

Ela sofrera muito, por conta de traições conjugais, onde acredito que foi quando começou a adoecer. Dentre os vários problemas de saúde que a acometia, teve um desgaste no quadril, ao qual ficou sem andar e por fim faleceu! 

Fiquei abismada, e meio confusa, com tamanha "coincidência" ( não acredito em coincidências).

Haja vista que tenho sentido fortes dores no quadril. 

 Meu aniversário de 37 se aproxima, junto com a forte sensação de que minha missão aqui está chegando ao fim, ( o que vem me convidando a uma interiorização nas últimas semanas); e de certa forma entendendo os porquês!

Por que a necessidade de não só ter alguém, mas tem que casar, viver junto? Por que o interesse somente por homens que sejam bem mais velhos que eu? Por que o sentimento de que morrerei cedo?

Então,

Minha bisa querida, eu lhe entrego tudo que é seu, e está comigo. Eu a amo, e a acolho em meu coração. Prometo honrá-la, sendo feliz, vivendo minha vida de forma plena, sem sofrimentos, e a trago em meu coração!

 

Luciana Caetano

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