Queridos avôs, avós, tios, tias, pai, mãe, hoje percebo muita história de dor e sofrimento e trabalho pesado. Sabendo que o campo influencia o meio estas memórias reverberam pelo sistema muito forte e com resistência, aos quais crenças e preconceitos buscam cura.
Conflitos de noites escuras vibram nos pensamentos de modo que a expressão ainda se encontra bloqueada e a não fluidez da vida esconde a dor na alma. Sinto estas angústias a pairarem no ar, porém com este aprendizado procuro harmonizar, regenerar, transmutar, contribuindo para que o perdão, o amor, o não julgamento e a culpa tenham um novo lugar em um campo de amor, compreensão e luz.
Honro cada história que chegou e está a chegar para que de alguma forma eu saiba com amor ressignificar, curar e dar luz.
Acolho a coragem e os confrontos, pois é no silêncio que somos fortalecidos.
Que a fragilidade e a dor nas expressões seja suavizada com a luz Divina.
Que cada adulto ferido possa curar sua criança interior em algum tempo e espaço, onde todos somos um, fazendo a energia da vida fluir dentro de nosso coração e reverberar em cada espaço vazio ou escuro, em pura luz e amor.
Gratidão, queridos ancestrais.