São Paulo, 17 de abril de 2021 (18:50)
Queridos descendentes
Não imagino como seja o seu tempo, esse mesmo em que estão agora lendo esta carta. Tenho esperança de que seja de muita paz, esse bem precioso a todos nós.
Por aqui estamos vivenciando um período de muito medo, pavor mesmo, por conta de uma pandemia. Espero que vocês nem saibam mais o que isso significa. Um vírus fabricado em laboratório, é o que dizem, contaminou a população do planeta. Não se pode dizer que seja um ser microscópico porque para ter vida ele precisa ligar-se à proteína de uma célula, e assim, levando à contaminação e morte.
Creiam, ele fez estragos. Depois aprendemos e ... tudo bem, as coisas melhoraram bem.
A princípio idosos, os mais vulneráveis, por conta das comorbidades, foram o alvo, depois o danadinho, chamado de Covid-19, foi passando por mutações e alcançando outras faixas etárias.
Algo tão microscópico conseguiu unir o planeta numa mesma situação de dor e sofrimento: muitos óbitos, famílias enlutadas, tensão, medo, pavor, desemprego, fome, pobreza.
Mas, queridos, a dor permitiu a muitos a oportunidade de crescimento interior, de valorizar o que a Corrente do Bem pode promover no agora e aí no tempo de vocês. Reviver e aplicar os ensinamentos dos Mestres, que com certeza alcançam o tempo vivido por vocês.
Aprendi a honrar meus antepassados com os ensinamentos de Bert Hellinger em aulas ministradas por alguém de muita sabedoria e luz: Olinda Guedes.
Por sugestão dela, estou escrevendo esta carta. Aprendi em suas aulas que todos nós temos o direito de pertencermos, que tudo está imerso na lei da compensação, no equilíbrio entre dar e receber, permeado pela ordem da hierarquia, da obediência e disciplina. Foram esses ensinamentos que me auxiliaram a iniciar a cura do meu corpo de dor e como consequência, espero ter auxiliado a todos vocês.
Desejo que possam viver e conviver em harmonia com tudo e com todos, porque SOMOS UM.
Recebam em seus corações a minha bênção e a certeza de que no passado vocês tiveram alguém bem presente.
EU OS VEJO, OS AMO E OS ABENÇÔO.
Cassia Regina C.S. Zaparolli