Minha querida trisavó, eu sou muito grata pela sua vida e tudo que lhe custou para que a vida chegasse até mim.
Eu sinto muito por todo sofrimento que a senhora passou naquele navio vindo para uma terra desconhecida, todo enjoo, angustia ao acordar com o coração palpitando com medo daquele ambiente fechado o navio.
Eu sinto muito por o amor não vivido que ficou na sua linda terra natal Portugal, hoje eu olho para esse sofrimento e tenho muito respeito.
Minhas queridas antepassadas, bisavós, avós, tias e mãe, eu honro todas as mulheres do meu sistema que para pertencer não foram felizes e prósperas em seus relacionamentos como fui até pouco tempo. Ora ficando viúvas, ora abandonadas. De não confiar no masculino e sentir tanta raiva dos homens.
Eu peço permissão para fazer um pouco diferente e como a mestra Olinda nos ensina em uma aula: Eu agora agradeço, honro a senhora e estou no lugar certo de descendente, não mais emaranhada como se fosse uma de vocês de forma simbiótica e associada nessa confusão de não confiar nos homens. Eu sou uma de vocês, no entanto eu sou um individuo único e o melhor de vocês está em mim, porque no meu lugar de pequena eu sei o meu lugar e me libero desses padrões de não confiar no masculino, eu posso reconhecer o masculino como importante e bem vindo ao nosso sistema e posso ser feliz e próspera em um relacionamento em paz e equilíbrio. Peço a todas minhas antepassadas a benção para ser saudável, feliz e próspera e abençoo minha filha e a libero para o pai e consequentemente para o masculino!