Ao analisar os processos de celebração dentro da minha vida, percebi que muitas cerimônias se fizeram e se fazem de forma sistêmica.
Vou citar os batizados dos meus filhos; no batizado do meu primeiro filho meus pais não estavam presentes pois estavam esperando a bisavó que estava para chegar e conhecer o seu querido bisneto. Neste dia além da roupa que a madrinha presenteou, meu filho usou um pagão, blusinha por baixo que foi usada pelo avô e bordada pela bisavó paterna.
A celebração foi linda e estávamos presentes os padrinhos e nós os pais; por " acaso o casal de padrinhos estavam querendo um bebê há muito tempo"... Por incrível que pareça nove meses depois do batizado nasceu o Felipe.
A bisa chegou, não participou da celebração na igreja, mas a celebração em casa foi maravilhosa, todas as bençãos da família vieram com ela.
Já no batizado de minha filha, meus pais estavam presentes e minha irmã do meio foi a madrinha. Como tradição na maioria das famílias a madrinha oferece a roupa de batizado, e nesse caso minha mãe fez um lindo vestido para Maria Carolina, minha mãe tinha guardado um par de meias feito em crochê pela minha bisavó para mim, a qual foi usada pela minha filha.
O mais interessante é que o padre que fez a celebração , meu pai o reconheceu, pois meu pai foi coroinha desse padre na sua infância e o celebrante lembrou desse detalhe ao ser relembrado pelo meu pai.
Hoje, pensando nas celebrações de nossa vida, cheguei a conclusão que a vida é uma celebração diária.
O fato de estarmos vivos é um grande momento para celebrarmos!