Estou em um desenvolvimento de aprendizado profundo através do contato com a constelação sistêmica.
Reconheço que esse sentimento que tenho de satisfação e amor à vida é uma resposta de agradecimento aos meus antepassados.
Aprendendo que a exclusão, de forma bem simples, como compreendi, funciona como um imã, que requer e pede um olhar amoroso.
Então, pesquisando e fazendo o mapa dos meus ancestrais aos receber e colocar as informações que chegaram, treinei esse acolhimento.
Com aquele tio avô que foi preso, com a tia avó abandonada pelo marido, com a bisavó que veio de outro país muito cedo e ficou órfã de mãe. Com o avô que vivenciou muitos problemas de saúde.
E isso é um pouquinho do que chegou até então. Foram experiências que estão registradas no nosso sistema.
Sinto profunda conexão com meus bisavós indígenas e nesse sentido reflete em mim a admiração pelas ervas, contato com a natureza e orações.
Conquistei uma vida equilibrada onde nossa família convive com carinho e harmonia.
E sinto que depois desse contato das constelações e de acessar e reconhecer essa memória que vive através de mim e familiares, me fortaleci na vida.
Me sinto mais completa e quando ouço ou percebo que faço algo parecido com alguém que veio antes no nosso sistema, simplesmente agradeço.
Sou grata por ter aprendido e ser como meus antepassados foram.
E o amor à vida que vivo a cada dia no relacionamento respeitoso e equilibrado com os familiares, é um retrato desse caminho de cura que a sistêmica traz para minha vida.
Imagem extraída do site: www.constelacaofamiliar.com.br, Árvore com raízes.