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COMO ATUAM AS LEIS DO AMOR?

COMO ATUAM AS LEIS DO AMOR?
Janaina Maria Oliveira Almeida
mar. 15 - 3 min de leitura
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O sistema familiar é algo mágico, e ao mesmo tempo, emaranhador.

Assim, faz-se necessário conhecer como ele funciona e então, ter mais clareza nas escolhas a fazer em nossa trajetória de vida.

Uma linda lição sistêmica é que antes de sermos felizes, honramos nossos pais, nossa família.

Antes da felicidade, somos leais à nossa ancestralidade.

Isso se justifica em virtude de uma das leis da vida, a do pertencimento, pois se não a honrarmos, inconscientemente entramos na dinâmica da exclusão.

É como se deixássemos de pertencer à família da qual viemos.

O pertencimento não depende de nossa vontade.

É, ao contrário, uma força que atua em nós. 

Entender isso nos leva a refletir sobre as experiências de vida que tendemos a replicar em virtude dos nossos registros celulares, das nossas percepções do mundo.

Diversas vezes abrimos mão da felicidade em função da nossa lealdade a arquivos epigenéticos de dor, obstáculos à vida e outros sofrimentos.

A lealdade à família gera alguns emaranhamentos, algumas situações que demandam tratamentos e terapias para a cura.

E como podemos saber se há emaranhamento?

Em geral, essa percepção ocorre quando identificamos alguém em uma situação desproporcional ao seu contexto.

Por exemplo, uma pessoa boa, querida, com ótimas qualidades, mas que não consegue prosperar, é pobre ou infeliz.

Alguém que começa as coisas e não termina, e diversos outros imbróglios.

Como curar tais lealdades e libertar-se dos emaranhamentos? 

O primeiro passo é aceitar as circunstâncias da forma que se apresentam. 

Entender que os sintomas e o sofrimento humano são anjos da guarda e sinalizam uma necessidade de cura.

A pessoa que adoece, por exemplo, merece respeito e cuidado, afinal, está trazendo a cura para o sistema.

Sua dor no corpo ou sofrimento mental tem uma justa razão para existir, pois nada fica escondido, esquecido pelo sistema.

Em seu belíssimo livro "Além do aparente", Olinda Guedes ressalta que as doenças são tentativas da alma de fazer com que o amor volte a fluir.

Destaca que a recusa à honra é mais cara que a aceitação, que triunfar diante dos pais e antepassados é mais doloroso que curvar-se a eles.

O corpo adoece como forma de dar lugar aos excluídos, aos rejeitados, violentados, abandonados, mesmo que isso custe a saúde, a vida.

A doença surge para clamar por mudança, e mesmo que o corpo físico não se recupere, a alma pode ser totalmente curada. 

Assim, outro passo importante é buscar as constelações.

Elas representam uma ferramenta eficiente para curar os sofrimentos e dores, ajudar o sistema a romper com o movimento de lealdade que pode estar se perpetuando por uma ou mais gerações.

Elas auxiliam as famílias a alcançarem a bem-aventurança. 

Por meio das constelações, conseguimos conhecer melhor a história dos nossos pais e demais antepassados.

Entender o que fizeram, o que sofreram, o que ficou faltando para eles e, a partir disso, enxergar seus ancestrais com respeito, compaixão pelas dores e gratidão pela vida. 

Nessa dinâmica de comunicação com o campo, é possível se reposicionar no sistema.

Tomar o lugar de um descendente que honra a história dos antepassados sem confusão, sem emaranhamentos, livre das dores e faltas do passado.

Então, recebendo o melhor de todos aqueles que vieram antes, empoderando e curando-se, é possível seguir em frente num movimento de amor e paz para viver o presente de forma sadia e próspera.

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