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COMO PERCEBEMOS O CORPO

COMO PERCEBEMOS O CORPO
Liane Dall'Agnol
mai. 3 - 5 min de leitura
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Iniciei no caminho das terapias na busca de curar o que a medicina não curou.

Naquela época eu enxergava a medicina alopática como a única alternativa.

Realizei todos os tratamentos disponíveis, tanto os mais antigos, quanto os mais recentes e nenhum resolveu meus sintomas, bem pelo contrário, parecia que quanto mais eu consultava e era medicada, pior eu me sentia, mais sintomas afloravam.

Foi no dia que consultei com um dos melhores médicos daqui da região e a proposta era um tratamento revolucionário e ele perdeu o chão quando eu falei que aquele tratamento eu já havia realizado, ficou estático me olhando e eu aguardando o que ele iria fazer, qual seria a próxima opção e ele simplesmente disse, “eu não sei o que fazer contigo”, foi o dia que acabei de cair no meu buraco existencial. Sai sem rumo. Eu só pensava porque comigo?

Tinha dores em todo corpo, a ponto de não poder encostar em mim, além de ter os três desvios possíveis de coluna, cifose, lordose e escoliose, recebi o diagnóstico de fibromialgia.

Tinha também dor de cabeça desde a hora que acordava, até a hora de dormir, há oito anos ininterruptamente, tomava a dose máxima de antidepressivos que uma pessoa pode tomar por dia, pois o neurologista dizia que eu tinha depressão.

Nunca esqueço o desespero da minha mãe, me vendo daquele jeito e sem poder ajudar, ela dizia como não iria ser depressiva, com tanta dor, mas que ela sabia que eu estava depressiva pela dor, que não era a depressão a causa das minhas patologias.

Tinha alergias pelo corpo todo, vivia a base de injeções de corticoide, o que resultou num início de osteoporose, uma hérnia de hiato gigante no estômago, tudo que comia e bebia ascendia o dragão que morava lá. Não conseguia nem tomar água, pois achava que tinha cheiro e gosto ruim. Não dormia se não fosse dopada, vivia a base de Rivotril.

Ninguém podia falar perto de mim,  porque minha cabeça estava prestes a explodir. Então, eu vivia deita, no escuro e querendo silêncio total, até o canto dos passarinhos me incomodava.

Se não bastasse, eu ainda sofria de fobia social, para ir a escola, depois a faculdade, era sofrimento puro. A minha vontade era morar embaixo da cama.

Já não bastasse tudo isso, descobri um tumor na hipófise e passei a fazer uso de elemento radioativo para dissolver o tumor, pois se continuasse ali crescendo, iria pressionar o nervo ótico e eu poderia ficar cega. Foi a gota que faltava para a azia e refluxo, meu estômago virou do avesso. Fiquei afastada da empresa onde eu trabalhava com auxílio doença durante meses.

Nesta época eu já tinha um filho pequeno e havia me divorciado, estava morando novamente na casa da minha mãe, que também havia se divorciado do meu pai.

Foi então, que alguém disse para minha mãe que existia uma terapia chamada reiki e que poderia me ajudar. Lembro como se fosse hoje, quando minha mãe chegou em casa e comentando e disse que não entendeu muito bem o que era, mas que sentiu que iria me ajudar e que afinal, também se não resolvesse, pior também não iria ficar.

Iniciei o tratamento com reiki no ano de 2008 aos vinte e sete anos, por insistência de minha mãe que pagou um pacote e disse que eu iria nem que ela me arrastasse.

E eu me sentia muito bem após receber o reiki, não compreendia o porquê, mas aquelas sessões faziam eu ver algum sentido em sair da cama. Mas eu sentia um leve bem estar e alegria e logo voltava ao breu.

No ano seguinte a terapeuta mudou de cidade e ninguém sabia outra pessoa para indicar. Foi então que uma senhora de outro estado veio oferecer curso de reiki na minha cidade. Era a única forma, não tinha como não fazer. Foi neste ano, de 2009 que eu comecei e atender um pouquinho sobre o nosso corpo e os sintomas.

Ano após ano eu fui fazendo cursos e me apaixonando pelas terapias integrativas, pois colocaram sentido na minha existência. Fiz o curso do Reiki Usui Tibetano até o mestrado, Reiki Xamânico, Thetahealing, Pirâmide do Arcanjo Miguel, radiestesia e radiônica,  Apometria, muitas vivências de cura, até chegar as constelações, conclui recentemente a formação em constelações com a Olinda e agora a massagem reparentalizadora sistêmica.

Hoje praticamente não tenho dores e sintomas, não faço uso de nenhum medicamento, a não ser de óleos essenciais e chazinhos.

Estudei muito troquei a área administrativa pela estética e as terapias. Hoje me sinto privilegiada em poder auxiliar pessoas que se encontram na situação em que eu estava há anos atrás e poder conforta-las e auxiliar num caminho de solução, de cura.

O que quero relatar aqui é que tudo é possível, por mais difícil que possa parecer. Só precisamos nos abrir, permitir esse olhar carinhoso para nós mesmos. Acreditar de fato que nós temos todos os recursos de que precisamos.

#RCCMRS

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