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CONCLUSÃO DO MÓDULO 3

CONCLUSÃO DO MÓDULO 3
Juliane c marques
jan. 14 - 4 min de leitura
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O coração palpitando e a alma cheia de emoção que venho falar sobre o Sr. Antônio João e Maria José, meus pais, meus genitores.

Meu pai desde muito cedo teve que aprender a se virar sozinho na vida. Adquiriu um instinto muito avançando em ter que cuidar e proteger, o qual ele trouxe para vida toda pois vem de uma família de 10 irmãos  cujo pai saiu de casa muito cedo, deixando ele e seus irmãos pequenos com minha avó sozinhos.

Ele se vendo naquela situação, se viu obrigado a sentir o amargor do abandono, do desamparo. Posso imaginar o misto de sentimentos que aquele garotinho de apenas 06 anos de idade carregava em seu ser vendo sua  mãe e seus irmãos sofrendo. Uma mãe que sempre se dedicou unicamente aos cuidados do lar e dos filhos se vendo agora tendo que ir à luta pelo sustento de sua prole.

Imagino quantas vezes aquele garotinho sentiu vontade de dar um abraço forte em sua mãe, dizer algumas palavras de conforto, mas não podia, nem sabia como. Em meio à tanta dor, assim começa a aflorar um espírito guerreiro, trabalhador.

Agora, aquele jovenzinho começa a negociar. Trocava panelas por galinhas, periquito por papagaio, enfim, foi tornando-se um grande negociador. Conquistando desde cedo seu espaço e uma vida melhor.

Com grande dom em oratória foi se destacando também no meio político, tendo vários trabalhos prestados em nossa cidade.

Conheceu minha mãe aos 19 anos.

Do namoro ao casamento não demorou muito tempo. Minha mãe, moça requintada, prendada, uma das, senão a mais bonita da cidade da sua época, vinha de uma família tradicionalista e funcional. Foi criada  na fazenda e na cidade. Teve uma infância feliz. Foi amada.

Minha mãe sempre teve espírito livre, nunca gostou de ser mandada ou seguir padrões. Quebrando regras foi para cidade grande estudar e em umas férias de julho que conheceu meu pai. Logo se apaixonaram. Ela voltou para o interior e logo se casaram. Meu pai, já com seus 19 anos,  tinha uma casinha e um carro para pilotar.

Foram morar em uma fazenda de uma tia,  pois eu já estava a caminho. Permaneceram por ali em um período de 3 anos. Quando voltaram para a cidade, meu pai logo montou um comércio e já se envolveu no meio político.

A vida financeira ia de vento em popa, já a conjugal não muito. Junto com a estabilidade financeira vieram as desavenças, discussões, brigas, ciúmes, traições por parte de meu pai e até um filho fora do casamento.

Ao Longo de 44 anos juntos, eles conseguiram superar todas as tempestades e hoje vivem felizes, grudados, lindo de se ver!

Tive uma infância maravilhosa, vivendo na fazenda que eu amava e na casa da minha vó onde era meu recanto encantado. Fui uma criança amada e feliz! Era o que eu pensava e acreditava, só que não. Descobri constelando que fui uma criança abandonada, negligenciada, junto com minha irmã mais nova. 

Descobrindo isso fui procurar me curar, livre de críticas nem julgamentos a meus pais.

A ficha veio caindo e cai até hoje quando descobri que sempre procurei meu pai em meus relacionamentos e de certa forma julgava minha mãe por ter me abandonado sempre. Trouxe isso no meu inconsciente.

Sigo hoje curando minha criança interior, olhando para ela como nunca e de verdade isso tem sido LIBERTADOR. A palavra que trago! 

Não deixe que a dor te derrube, faça dela uma ponte, para que se chegue do outo lado, forte e vitorioso....

#mod03#conclusão

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