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CONCLUSÃO FINAL MÓDULO II PRINCÍPIOS SISTÊMICOS

CONCLUSÃO FINAL MÓDULO II PRINCÍPIOS SISTÊMICOS
Marta Lucia Ibanez
mar. 9 - 3 min de leitura
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A mensagem que ficou explicita para mim é que o conceito de bom ou mal é diferente dentro de cada sistema. A consciência, como uma grande alma, sem tempo e espaço, é uma força que nos tem a serviço, para algo maior.

Quando aceitamos o mundo tal como é, sabemos o que prejudica e o que ajuda, o que é bom e o que é ruim.

Desse modo ficamos no centro, e no centro sentimos leveza.

Saber que em cada sistema (família) existe uma consciência própria de bom e mal e que as relações humanas se baseiam no dar e tomar.Dar (doar) gera um sentimento de inocência, enquanto que o receber (tomar) gera o sentimento de culpa.

Esse movimento está a serviço da vida, das relações.

Uma forma de não entrar nesse movimento é se recusar a aceitar o que a vida tem pra nós, a aceitar a vida como ela chega. Isso é uma arrogância, traz um sentimento descontente e de vazio.

Dar sempre e gostar de cobrar pelo que se fez, essa liberdade de obrigação, sem o devido resgate, nos mantém superiores, afasta as pessoas e nos faz solitários e amargos.

Pais e professores são doadores, e filhos e alunos, recebedores sempre.

A compensação é feita ao transmitir à geração seguinte o que recebeu.Podemos aliviar nossas dívidas repassando a outros algo do que recebemos, quando não é possível a retribuição pela troca.

Agradecer não me exime de dar, mas, muitas vezes, é tudo o que posso fazer. Quem agradece esta reconhecendo o que somos um para o outro;

Para que haja equilíbrio entre dar e receber temos que exigir e cobrar reparação pelo mal causado. Se alguém faz isso no nosso lugar por nos achar fracos para tal feito, a culpa não terá fim.

Para que aconteça o perdão, o inocente tem o direito e o dever de pedir reparação e expiação, e o culpado o direito de faze-lo, tomando o cuidado de exigir um pouco menos para que a relação não termine e o vínculo e o amor ganhem.

Ser humilde, é estar ciente de que o destino é quem comanda minha vida, e não eu a ele, e me tornar um com ele.

Confiar na vida e dar a devida importância a tudo e todos que estão próximos, estar e amar o aqui e agora, porque afinal, a vida acontece agora.

O não julgar logo de cara é uma métrica, o bom ou mal, culpados ou inocentes. Esses conceitos ficam obsoletos, a partir de agora, com todo esse conhecimento. Olhar para cada um à minha volta, e perceber que somos regidos por algo maior, como numa sinfonia, muito além do aparente.

A maneira de estar em harmonia com o dar e o receber ajuda como compensar e equilibrar as relações, assumindo e exigindo a reparação conforme a vida caminha.

Estar mais atenta ao que sinto, agora que sei que a consciência grupal está sempre a procura de compensar e incluir o que esta oculto, tudo que foi excluído.

Como? 

Me perguntando sempre se o que estou sentindo é meu mesmo.

 

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