Enquanto eu me deliciava com o livro, sempre vinha à minha cabeça o desenho da Disney onde o Pato Donald estudava a Matemágica, falando com um espírito, este explicava as teorias e a importância de Pitágoras.
O desenho conduzia a repetição de padrão nas formas das flores, frutos , e inúmeras coisas que compõem o Universo. O retângulo perfeito, a construção das notas e suas oitavas, a espiral mágica, onde tudo está contido, onde tudo é parte do todo perfeito.
Hoje percebo que ainda pequena assistindo um desenho ali, ali está tão bem representado o que Rulpert Sheldrake nos traz, tudo, absolutamente tudo que está presente nas formas, coisas, e além do que podemos ver, O campo.
É a força da manada, a comunicação entre os animais, a força do coletivo, o como nos desenvolvemos até chegarmos ao sofisticado sistema de comunicação como a fala, escrita, desenho, sistemas, etc, etc.
Na Pré-história vivíamos como os primatas superiores, sabíamos e vivíamos o campo e com o aumento do nosso cérebro (através da mudança da nossa alimentação) algo mudou também nosso campo, iniciamos o processo de evolução chegando até os dias atuais.
Falar do livro é falar do quanto podemos, devemos aprender a mudar os nossos pensamentos, sentimentos, e principalmente do que nos alimentamos nossa mente, corpo, e espirito.
O quanto estar contido no todo nos torna ilimitados, prósperos, abundantes e alimentados por este fogo de amor, de conhecimento, de possibilidades, e principalmente de entender o que cada pessoa traz no seu corpo, no seu sistema suas dores, doenças, misérias que devem ser olhadas, incluídas, acolhidas e liberadas.
Ao encontrar com o autor e com o seu campo, eu sorriria, lembraria do desenho do Donald, da simplicidade e pureza demonstrada no desenho e sorriria, pois o campo mostra tudo que somos e o que precisamos.
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