Neste módulo, algumas questões mexeram muito comigo. Então, não conseguirei fazer um texto único, corrido. Irei utilizar tópicos:
- Tempo é mãe – Impressionante como para mim esta frase fez sentido. Sempre tive muito problema em chegar cedo ou no horário nos meus compromissos pessoais, das mais variadas ordens. Desde trabalho até almoço com amigas. A partir do momento que comecei a me reaproximar da minha mãe, começar o movimento de, verdadeiramente, tomar a minha mãe as coisas melhoram muito! Dificilmente hoje entro atrasada para um atendimento ou mesmo numa reunião.
- O quanto ainda somos influenciados pelas pessoas que viveram em uma sociedade na qual sobreviver era necessário. Digo isso, pois sou funcionária pública e vejo o quanto essa minha escolha foi decorrente da crença de que quem prospera é somente quem tem estabilidade. E, hoje, o quanto estou tendo que rever inúmeros conceitos para seguir o que minha alma sempre pediu, trabalhar como profissional da ajuda.
- Percebo também o quanto preciso me reconectar com a força do masculino, pois vivo o que a mestra Olinda mencionou: o dinheiro simplesmente passa por mim. Percebo que realmente ele é invisível e o quanto isso me impede de seguir.
- Mais um ponto, como levamos a nossa criança para trabalhar. É impressionante, o quanto eu, para tentar me “liberar” dos meus pais não fui insubordinada, me achava maior do que meus chefes, fazia o que queria e quando queria. Isso tudo hoje faz muito sentido para mim.
- Por trabalhar na justiça percebo, ainda, o quanto os empregados esperam o reconhecimento dos seus empregadores. Devemos tentar levar este ensinamento a estas pessoas para que os empregadores possam perceber que os empregados não estão sozinhos quando vem trabalhar. Eles trazem na “mochila” todo o seu sistema e também os seus anseios. Percebo que, muitas vezes, um simples reconhecimento um “obrigado por tanto”, liberaria a interposição de milhares de ações.
Obrigada mestre Olinda por me permitir enxergar o que estava obscuro e guardado em mim.