Uma lição muito forte que aprendi nesse módulo é: nada deve ser jogado para debaixo do tapete!
Quando perceber um sintoma, uma situação, não deixar isso para trás.
Hoje, com o olhar sistêmico, quero que as coisas cheguem ao seu lugar, que tudo fique na mais perfeita ordem para que as próximas gerações não sejam incumbidas de continuar expiando pelos fatos que aconteceram no passado.
Não tenho pretensão alguma de ser a salvadora deste sistema, mas no que eu puder contribuir farei com o maior prazer.
Pensando nos contos de fadas, não consigo me conectar muito aos contos tradicionais, mas tem, um mais moderno, que me chama muito a atenção.
E esse é o Shrek.
Me vejo muito nos personagens principais, pois ao meu ver eles podem ser livres da forma que são, não precisam usar máscaras para agradar ninguém, as pessoas gostam ou não deles e está tudo bem.
Essa liberdade me toca profundamente, pois, por muitas vezes me sinto cansada de não poder ser verdadeiramente quem sou.
Penso que tenho que ser o que as pessoas acham que eu devo ser para agradá-las, para que eu possa estar inserida no meio e reconhecida por ele.
No último filme “Shrek para sempre”, me identifico muito com a Fiona guerreira, tomando a vida dela para ela, sem precisar do outro ou de ninguém.
No decorrer do filme o Shrek tenta se aproximar dela e dizer que a única coisa que iria tirá-la daquela situação era o beijo de amor verdadeiro, ela o beija e nada acontece, então ela o deixa e segue o seu destino.
Muitas vezes me vejo assim, no meu casamento, apesar de ter alguém ao meu lado, não me permito que ele se aproxime de verdade.
Isso me causa um enorme sentimento de frustração, pois quero muito ser feliz ao seu lado.
Quero muito ter uma vida feliz e plena com ele.
Ainda não consigo entender muito bem a origem desta solidão, repulsa, mas acredito que muito pode ter a ver com a história das mulheres da minha família, principalmente, do lado materno.
Por fim, é fantástico perceber como a internalização destes ensinamentos nos permite uma tomada de consciência cada vez mais profunda e curativa.
É nossa missão desmistificar que isto só acontece no momento da constelação, quando se está diante do terapeuta.
Ampliar o nosso olhar e perceber que isso pode acontecer ao ouvirmos uma música, lermos um livro, assistirmos a um filme ou uma série.
Devemos sempre estarmos atentos aos sinais que o universo nos manda, pois ele nos manda esse sinais todo o tempo.
Gratidão mestre Olinda por me despertar este olhar e auxiliar a outras pessoas a despertá-lo também!