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CONCLUSÃO MÓDULO 01 AS CONSTELAÇÕES E OS PRINCÍPIOS SISTÊMICOS

CONCLUSÃO MÓDULO 01 AS CONSTELAÇÕES E OS PRINCÍPIOS SISTÊMICOS
Solange Ferraz da Fonseca
mai. 31 - 4 min de leitura
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Bert Hellinger, o autor das Constelações, passou por experiências dolorosas, mas, como humano íntegro, soube aproveitar positivamente cada momento.

Passou pelo campo de concentração, onde começou a perceber a discriminação entre pessoas, dentre tantas outras questões.

Seu posicionamento íntegro, corajoso e gentil o auxiliaram a fugir do campo de concentração.

Seu trabalho de constelações iniciou-se de maneira fenomenológica e consistente, com propósitos. Descobriu no continente africano um modo de vida completamente diferente do que conhecia, brotando ali, suas primeiras idealizações dos conceitos de pertencimento, compensação e ordem. Assim, após ir se dedicando em anos de estudos, vai nascendo a constelação sistêmica, fundamentada em grandes ciências, tais como biologia, filosofia, matemática, física, inclusive epigenética, teoria dos fractais.

Consolidou-se o estudo e desenvolvimento das constelações sistêmicas de Bert Hellinger, a partir da inserção da teoria dos campos morfogenéticos de Rupert Sheldrake.

A Constelação é estruturada da seguinte forma: um constelador, que a partir da coleta de dados e elementos importantes de um tema, normalmente uma dor apresentada por um consultante que a queira ressignificar; oferece através de um ambiente seguro, recursos para representação das situações e pessoas envolvidas, promovendo a percepção do consultante acerca do seu sofrimento, auxiliando-o a encontrar uma solução e a vislumbrá-la implementada.

Toda essa dinâmica se dá em 3 tempos: primeiro tempo para a apresentação do problema; segundo tempo para a percepção de uma possível solução; terceiro tempo para a realização e prática das tarefas e exercícios pelo consultante, visando à efetivação da solução.

Segundo Bert Hellinger, são 3 os princípios sistêmicos: Pertencimento, Compensação e Ordem. Os três princípios acabam se entrelaçando, de forma que se um deles estiver em desarmonia em nós, os outros acabarão sendo afetados.

O primeiro deles é o Pertencimento. Todos pertencemos e temos a necessidade de conhecer “onde” pertencemos. Se nos desviamos, por qualquer motivo que seja, do nosso “lugar”, acabamos retornando, se não pelo amor, pela dor. É como um arrastamento inevitável. Podemos não retornar para o mesmo lugar, fisicamente falando, mas voltaremos àquela mesma condição de vida, à nossa condição original, por assim dizer.

O segundo dos princípios é o da Compensação. Este é o princípio onde mora a justiça, que garante o equilíbrio necessário em todas as nossas ações ao longo de nossas vidas. Quando causamos, por qualquer razão que seja, algum dano a alguém, é como se nos excluíssemos a nós mesmos do nosso “lugar” de realização; além disso, o Universo se encarrega de reparar esse dano.

O terceiro princípio é o da Ordem, que traz em seu cerne o respeito à hierarquia, o princípio da ética. Sem o respeito às hierarquias, sem a Ordem, não haveria evolução, pois tudo se desenvolveria horizontalmente, sem ascensão; tudo se tornaria um grande caos. Onde há violação da Ordem, há desequilíbrio na Compensação e desarmonia no Pertencimento.

 

Mais conhecimentos importantes que aprendi neste módulo 1:

  1. Dentre tantas outras coisas, destaco ter aprendido um pouquinho sobre o ser humilde e íntegro que foi Bert Hellinger.
  2. Nas palavras da Professora Olinda Guedes, “Bert Hellinger sempre fazia refletir sobre: Qual é a pequena mudança que se nós fizermos aqui, o mínimo esforço, vai gerar o maior resultado de amor, de paz, de prosperidade, de saúde, de tudo de bom nesse sistema?” Adorei aprender e perceber isso!
  3. Fiz, aqui por minha conta, uma associação dos princípios da constelação apresentados por Bert Hellinger, com alguns dos princípios herméticos, a saber:
  • Pertencimento (pertencente ou excluído) => Princípio de Polaridade;
  • Compensação => Princípio de Ritmo (tudo tem fluxo e refluxo);
  • Ordem => Princípio de Causa e Efeito (toda causa tem seu efeito - o acaso é um nome dado a uma Lei não reconhecida).

 

Acredito ser de grande importância reconhecer, identificar nos estudos atuais, a aplicação / renovação de princípios antigos que nos regem desde sempre, de modo a confirmar toda a sabedoria da antiguidade (ancestralidade) que chega até nós nos dias atuais de forma mais moderna e acrescentada pelas experiências e estudos contemporâneos.

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