Aluna- Gisele Reis
Formação Real em Constelações Sistêmicas
TURMA 1
Demorei um pouco para entender o que seria a boa e a má culpa, mesmo depois das aulas da nossa mestra e das leituras de Bert Hellinger. Quando finalmente internalizei essa compreensão, fiquei encantada com a inteligência contida em sua essência.
Percebi a importância da culpa e do arrependimento, pois é através deles que podemos reparar os erros e nos reconciliar com todo o sistema, mantendo assim a ordem e o equilíbrio do mesmo. Uma vez que se possa fazer isso, a culpa desaparece, pois não tem mais razão de existir.
Porém, há também a culpa inútil, que não tem função e apenas confunde e atrapalha o bom funcionamento das relações. Penso que as mães e os pais muitas vezes se sentem muito culpados por fazerem apenas o que deve ser feito, por exemplo, dar limites a sua criança.
Essa é uma culpa danosa e desnecessária.
Eu fui uma mãe assim, que sempre se sentiu muito culpada e atrapalhava toda a relação com os filhos. Percebo que o fato de não suportar ver o sofrimento dos filhos faz com que tentemos salvá-los a todo custo das noites escuras da alma. Mas não podemos salvar ninguém, apenas podemos acolher sua dor e estar disponível para ajudar no que for possível e, principalmente, quando essa ajuda for requerida.
O equilíbrio entre o dar e receber se faz assim, dando ao outro aquilo que ele pediu e não o que imaginamos que ele precisa.
Gratidão à mestra Olinda Guedes pelas aulas lindas e profundas que me levaram à muitas expansões de consciência.