A constelação familiar é uma intervenção terapêutica pautada em várias psicoterapias (hipnose ericsoniana, PNL, terapia primal, análise transacional) e ciências como (filosofia, biologia, física, matemática) a partir da observação do comportamento humano de forma integral e empática.
É extremamente importante compreender e vivenciar os princípios sistêmicos para uma vida mais harmônica e próspera. Trata-se das leis do pertencimento, da compensação e da ordem nas relações interpessoais.
Essas leis são presentes na natureza e estão em todas as gerações da humanidade.
Portanto, pensar nesses princípios é compreender que devemos olhar para os nossos ancestrais e honrá-los, acolhê-los, e dar a todos e tudo o seu devido lugar. É entender que todos e tudo precisam pertencer e que a exclusão é um fenômeno que pode reverberar em memórias transgeracionais.
Bert Herllinger foi um grande observador da alma humana que teve a capacidade sensitiva e cognitiva de deixar esse legado para a humanidade.
Apesar de uma obra literária vasta que ilustra os saberes sistêmicos, Bert foi muito mais que um intelectual convencional, pois a "técnica" desenvolvida foi construída a partir da fenomenologia, ou seja, havia uma relação simbiótica entre as intervenções terapêuticas desenvolvidas e o que o Campo informa durante as constelações.
Sendo assim, compreende-se que um terapeuta sistêmico precisa pensar e sentir de forma sistêmica. Isso implica fazer desses saberes uma filosofia de vida e, portanto, se manter de coração aberto à serviço da vida.
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