Nesta altura do curso, me atenho aos insights que tenho, tanto acerca da postura do constelador, quanto também as constelações aplicadas em minha vida.
Agora consigo notar as percepções que tenho sobre meus comportamentos, sobre as minhas queixas, consequentemente as queixas dos meus clientes. Aqui ressalto mais uma vez, a necessidade do constelador trabalhar as sua questões primeiro, para depois ir de encontro as questões do outro, como também estar bem alinhado com as Ordens da Ajuda. Saber ajudar é essencial. E é certo que podemos não perceber essa linha tênue, se não praticamos bem essas premissas em nossas vidas.
Também pude notar quando o cliente fala demais sobre a sua queixa, quando se justifica demais, quando protege sua história e seu clã nas narrações. E é interessante, que com esse olhar, posso explorar um pouco mais sua relação com a mãe, com o pai, essa memória criada, esse corpo de dor.
É certo que boa parte da nossa memória se baseia na fantasia, em algo que foi, ou amplificado ou diminuído por nós, e as constelações atuam exatamente nesse ponto, em que não há fantasias, somente o que é, o essencial, como bem coloca o Bert em suas obras. Sendo assim, é de fundamental necessidade que possamos ter esse entendimento acerca das constelações, de que; não se trata de uma encenação, tão pouco de um milagre.
O cliente precisa estar ciente de que as constelações não são milagres, que mudarão o que aconteceu, mas sim, de que são memórias desse campo que através delas são acessadas para que traga lucidez ao cliente sobre a sua queixa.
Constelação não terceiriza a resolução do fato, ela não faz por nós, e sim, através dela é que fazemos melhor.