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CONSTELAÇÃO COMO ESTILO DE VIDA

CONSTELAÇÃO COMO ESTILO DE VIDA
Alzenir Maria Severino Barbosa
abr. 17 - 7 min de leitura
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Poder mudar a percepção de como olhar e entender as pessoas e a mim mesma, aos 49 anos de idade, está sendo a coisa mais maravilhosa da minha vida. Não podia ter ganhado um presente melhor que esse. Foram muitas descobertas, muitas luzes, muitos insights como diz a Olinda.

Num determinado momento do curso, numa aula online a professora falou sobre a árvore genealógica, o exame de DNA para saber sobre a ancestralidade e o trabalho de pesquisa que a Pietra realiza, achei muito linda a dinâmica que ela realizou de colocar atrás de nossos ombros nossos pais, o pai atrás do nosso ombro direito, a mãe atrás do nosso ombro esquerdo, e seguindo assim com os avós, bisavós, trisavós e assim por diante.

E também a importância de saber os nomes e ter os sobrenomes de todos. Eu não sabia nada. Me senti sem chão, sem história. Isso causou uma mudança em toda a família. Todos se mobilizaram para podermos saber da nossa história. Estamos num processo de cura de nosso grande sistema.

Como foi relatado em outro momento, nas conversas com o grupo, a professora disse, o amor traz de volta, e eu estou podendo ajudar a família a trazer todos e todas que um dia foram excluídos de nosso sistema para retomarem seu lugar de direito.

A saúde de muitos membros já está dando sinais de cura ou melhora só em poder pesquisar e conhecer. Como minha família é muito grande e sempre morei longe, convivi mais com meus irmãos e a mamãe, agora, com a grande família retomei contato por causa desse curso. E nas conversas surgem perguntas e de acordo com as orientações da Olinda vou apontando caminhos.

Esse apontar caminhos não é para os outros, mas para mim mesma. Porque como a professora sempre nos fala: ninguém pode dar o que não tem.

Primeiro estou me curando e é tão lindo que sem falar, os resultados refletem em outros membros. É muito gratificante saber que já estou ajudando a mudar a história de vida de meu sistema.

Ouvir da família como está sendo bom, poder conversar e encontrar solução, está sendo muito gratificante, porque a primeira pessoa a se beneficiar sou eu. Estou aplicando aquilo que estou vivendo.

Quando afirmo que fiz da constelação meu estilo de vida, quero dizer que ao realizar essa atividade, escrevendo o relatório final do curso, ao fazer memória de todo o curso, das leituras, fui constelando, curando.

Vou andando, cantando, cuidando e constelando. Estou na cozinha fazendo a refeição, estou pensando e ouvindo a voz da Olinda dando dicas de como viver melhor e aquilo que percebo que ainda não curei, vou aceitando, trazendo para o centro e dando lugar.

Ao dar o lugar devido para a situação, a calma bate no coração e a alegria da certeza de estar colocando em prática o aprendizado.

Minha formação é na área bíblica e minha preferência é sobre as mulheres.

Em cada leitura dos Evangelhos me vejo constelação e ajudando a trazer para a vida cotidiana as soluções para as dores do mundo.

Em vários momentos mostrei meu desejo de que muitas pessoas pudessem fazer esse curso. Porque sinto como se fosse uma corrente do bem, pois a pessoa não consegue guardar para si. Ela sente uma necessidade enorme de ajudar outras pessoas a se curar, porque ela foi curada primeiro.

O bem que passou por mim deve passar para outra pessoa e assim sucessivamente e quando menos se esperar ele retornará e o mundo será transformado num lugar melhor.

E acredito piamente que está dentro do projeto de Jesus:

“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”.

Essa frase já é uma constelação.

Fiz das constelações meu modo de viver. E isso trouxe muita leveza para meu dia a dia. E quando digo que fiz dela um modo de vida, estou dizendo que vejo constelação em tudo. Observo nas falas, gestos e fico vendo a solução, porque me tornei uma pessoa muito mais sensível e atenta, mais calma e paciente em relação aos outros.

Me comprometi em ler todos os livros indicados que ainda não tenho e rever minhas anotações para não esquecer o aprendizado. Ter consciência de que só posso curar nos outros o que for curado em mim. Ninguém dá o que não tem.

Esse parágrafo já está escrito em outro lugar, mas que reforçar minha gratidão a minha amada mestra Olinda, por ser essa mulher e mãe maravilhosa que não mede esforços para transmitir seus conhecimentos ao mundo.

Sou muito grata a você mestra e a sua equipe por derramar tanto amor sobre nós. Você mudou meu modo de viver e ver as pessoas. Eu fui transformada com suas aulas e como consequência estou podendo ajudar outras pessoas a serem mais felizes e realizadas.

Mas o mais importante de tudo isso, é tomar consciência de que somos e estamos em processo de caminhada. Então é necessário estar sempre aprofundando, lendo e constelando para continuar se curando.

O curso não acaba aqui,  mas esse foi apenas um aperitivo que me fez desabrochar para a vida. Agora, cabe a mim poder dar continuidade e colocar em prática todo aprendizado disponibilizado nesta etapa da vida. Por isso afirmo que fiz da constelação um estilo de vida.

Fazer disso um estilo de vida mudou minha forma de ver o mundo. Tudo ficou mais leve, mais agradável, porque não me cobro mais e nem estou preocupada com os resultados imediatos, mas aprendi a deixar o campo falar e fluir.

O campo sempre informa na hora certa, as coisas certas. Precisamos, como sempre nos diz a Olinda, seguir nosso coração e esse exercício estou fazendo pela arte e poesias. Estou me curando enquanto estou resgatando os bordados de família, pelo estilo e gosto de minhas avós em servir com bom gosto. Isso tem me ajudado muito a entender o próprio coração e a fazer coisas que me dão alegria.

Há um ditado que diz: só se ama aquilo que conhece, agora eu sei o que essa frase significa, porque a partir desse curso amo muito mais as pessoas de minha família.

Agora eu conheço um pouco mais da minha história e sei que ainda tem muitos sofrimentos de meus antepassados que não vi e nem percebi, mas o caminho está sendo trilhado e,  em cada passo dado, sempre surge novidades no campo sistêmico.

É preciso conhecer para amar. É preciso se colocar no caminho e caminhar.

Termino essa etapa da vida com muita gratidão por todas as descobertas e aprendizado.

A Família da Escola Real é uma escola de muitos alunos, mas é uma família onde todos se importam com cada um.

Os testemunhos dados, a abertura de cada pessoa que se colocou para constelar, mesmo não tendo essa consciência, nos ajudou a pegar carona e a nos curar também.

Gratidão minha grande família e nos veremos em alguma curva da vida.

#RCCFR. *

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