Desde os primeiros contatos com a Constelação Familiar há anos atrás, onde tive a oportunidade de atuar como participante de um sistema familiar e sem saber muito bem como tudo aconteceria, fui escolhida para representar uma pessoa já falecida da família do constelado.
Fiquei surpresa como tudo se deu, os movimentos, as falas, embora fosse meu primeiro contato com a constelação sistêmica, eu senti que tinha uma dinâmica muito verdadeira.
Neste mesmo dia tive a oportunidade de colocar como tema, questões com a minha mãe, sendo que a pessoa que estava conduzindo a constelação colocou de uma forma muito linda a hierarquia das mulheres do meu sistema. Foi tão profundo que lembro com detalhes da dinâmica desse dia.
Quando a Olinda menciona que a gente vai se curando através das ferramentas de terapias, depois que praticamos e vamos nos curando, isso faz parte da nossa identidade.
Costumo dizer que somos o laboratório de nossa própria existência, e é muito lindo se permitir esse olhar para dentro de nós, como também do nosso sistema familiar, buscando assim dentro da autorresponsabilidade, fazer a nossa parte através de compreensões e nos lapidando diariamente. Hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje.
Isso não quer dizer que não teremos mais adversidades na vida, mas com certeza a forma que iremos enxergar as coisas e reagirmos, será certamente de forma mais leve, em estado de presença tendo mais discernimento daquilo que realmente nos pertence e aquilo que simplesmente temos que dizer SIM e SOLTAR.
Quando Olinda diz o tema dos nossos colegas é o tema de todos nós, eu penso que realmente as situações psicoemocionais, assim como os relacionamentos só mudam de endereço, e sim nossas histórias se entrelaçam.
É muito interessante como o campo informa e as informações estão em todos os lugares, sendo assim podemos então pegar “carona” nas constelações mesmo sendo como plateia, podendo imergir emoções e observando coisas as quais nunca nos demos conta antes, porém para que isso aconteça devemos estar abertos a se trabalhar.
Certamente quem participa e estuda Constelações Sistêmicas usando assim as ferramentas das constelações, sendo muito esclarecedor nesse nono módulo, “tudo aquilo que toca o nosso coração nos completa e Constelar é Completar”, podendo ser através de uma música, de uma leitura, de uma dança, e quando praticamos essa forma de nos relacionarmos com tudo que nos cerca, ficamos naturalmente mais abertos para a vida e enxergamos “além do aparente”.
O acolhimento da inclusão de todas as pessoas do nosso sistema familiar, trazendo a consciência de SIM eu VEJO VOCÊ é trazer um novo olhar pra todos os que vieram antes de nós.
Como dizia Shakespeare “Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia”.
Sim! Com certeza são muitas as compreensões e muitas fichas caindo nessa caminhada através das Constelações Sistêmicas. É muito gratificante poder estar nesse aprendizado.
#mod09