Com o curso das Constelações da Escola Real despertei para o fato que a abordagem sistêmica é um estilo de vida, algo que nos orienta o tempo todo.
Devemos estar atentos ao que pode estar além do aparente, pois a compreensão descortina horizontes de cura.
Ao tomarmos consciência da violação dos princípios sistêmicos que norteiam nossa vida, para que haja correção dos emaranhamentos, se faz necessário restabelecermos a ordem para estar na força.
Assim passei a adotar em nossa vida os 4 (quatro) movimentos: Concordar (sim a tudo como foi), pedir (pedir com humildade, o que realmente preciso na vida) , gratidão (agradecer diariamente e obrigatoriamente por tudo que me foi concedido e pela força de superar o que não foi ofertado) e o último movimento que seria perdoar – já era um prática adotada, apagar tudo que passou e deixar com o outro a responsabilidade de seus atos.
Comecei a buscar a justa razão do sofrimento do meu próprio sofrimento a fim de ser ajudada, ao tempo que também fiz o mesmo pelos clientes.
Na orientação de que para ajudar uma pessoa é preciso conhecer a justa razão do seu sofrimento; comecei a ter por mim mesma a compaixão.
Com o cliente um diálogo mais assertivo, mas sempre na empatia sistêmica e no amor.
Nas noites escuras procurei meditar e aceitar; além de levar todos os ensinamentos aos clientes.
Ao observar as queixas dos clientes quanto a situação de estresse, que aponta para uma dinâmica de violação e ordem; levei para as intervenções o entendimento de que mãe e pai são aqueles que cuidam e dão amor, quem dá apenas a vida é só genitor. Ao observar quem recebeu ou não o amor de graça numa visão sistêmica.
Enfim, pessoalmente, desenvolvi um novo olhar para vida, mais fortalecida, mais liberta.
Profissionalmente, apliquei os conhecimentos adquiridos e percebi mais habilidade, mais segurança e mais presença.