O conceito de campo morfogenético ou campo morfológico foi formulado por Rupert Sheldrake como memórias coletivas, às quais, cada membro da espécie recorre e para qual cada um contribui.
Através das memórias transgeracionais e epigeneticas esse campo se manifesta nas constelações sistêmicas, são sensações e sentimentos de nossos antepassados, tanto os vivos, como os que já se foram, possibilitado que todos sejam incluídos no sistema suas dores e sofrimentos, para que esse sistema entre em equilíbrio, desencadeando o processo de cura.
Entre seus livros estão " O renascimento da natureza "," Cães sabem quando seus donos estão chegando", " sensação de estar sendo observado ", entre outros artigos sobre transporte de auxinas mas plantas, ressonância mórfica, telepatia.
Constelar é ajudar a achar soluções, sem julgamentos.
Para preparar o campo para uma Constelação em Grupo , o terapeuta sistêmico deve realizar a sessão em um local confortável, silencioso, limpo e pode sugerir orações, ouvir canções , meditações de acordo com o assunto a ser tratado.
Escolhida pessoa que será constelada, ela coloca o tema a ser exposto na sessão de terapia e também escolhe os membros que representaram as pessoas de seu sistema. A princípio seus pais e/ou genitores, seus avós , irmãos , cônjuge, filhos , enfim...
Caso o tema seja compulsão alimentar, percebe-se que houve memórias de fome, de falta de alimentos disponíveis, de falta de cuidado , de proteção, carências afetivas e falta de amorosidade nesse sistema.
Em outros casos como depressão surgem memórias de tristezas e sofrimentos por abandono, filhos não nascidos, membros excluídos, orfandade, abusos, homicídios e outros nesse sistema.
Outros temas, como infelicidade conjugal ou incapacidade de se realizar nas relações amorosas remetem a traições , filhos não reconhecidos, abusos , amores não consumados , dentro desse sistema.
Seja qual for o tema, o terapeuta ou constelador sistêmico deve estudar, pesquisar e investigar para que a solução seja encontrada.
São inúmeras bibliografias que tratam sobre esses fenômenos psicossomáticos. E cabe ao terapeuta ajudar seu cliente a encontrar a solução para o sofrimento humano.
Em "A Verdade Sobre o Sofrimento Humano", sua autora Olinda Guedes, transcreve esses sintomas e suas origens, de forma simples e prática e inteligente, a fim de possibilitar e da facilitar os processos de cura.
Tudo bem pela busca do conhecimento, para que se adquira sabedoria, para que se possa ajudar o outro , o terapeuta sistêmico deve ter empatia, compaixão, ser benevolente, respeitar a dor e o sofrimento alheio e estabelecer um elo de confiança com seu cliente .
Toda a cura do sistema vai em direção ao Amor, à inclusão dos excluídos.
" Eu te VEJO ".