Constelações Épicas – Módulo 11
Quando conheci as constelações familiares foi amor à primeira vista, já até tinha ido em Psicólogo e não tinha me identificado, mas naquele momento, quando fizemos um movimento de reconciliação com nossos pais, algo tocou fundo a minha alma, ali me senti incluída, pertencente.
A partir deste movimento fui me descobrindo, sendo cliente de constelação, quando então minha Terapeuta Creuza Medeiros me indicou que eu fizesse um curso de formação em constelações familiares.
Naquele momento eu não fazia ideia do que vinha pela frente, só sei que embarquei e fui....
Veio então a pandemia e nos fez descontruir tudo aquilo que tínhamos como padrão, e mais uma vez Creuza me deu um empurrãozinho para conhecer Nossa mestra Olinda Guedes. E neste fluxo de amor, já conhecendo a metodologia de Bert Hellinger, eis que vem essa professora nos mostrando que somente o amor pode ser capaz de operar Milagres.
Todo cliente merece ser acolhido e respeitado, a partir do momento que ele lhe escolheu como terapeuta, já houve uma sinergia. Fazer o acolhimento, proporcionar um local bonito, aconchegante, seguro, em locais quentes algo que refresque, já em regiões frias algo que aqueça.
Sempre abster do julgamento, e caso perceba que está fazendo isso, se retire do atendimento, reconhecer que todos somos seres humanos e que trabalharemos temas que possam ter a ver com nossas vidas diariamente, manter sempre a humildade. E caso não dê conta de certo tema, está tudo bem.
Quando o cliente está se sentido bem, acolhido e seguro, poderá acessar com maior rapidez ao que é necessário naquele momento.
As constelações épicas tocam diretamente a vida, e a violação dos direitos humanos, é um tema que trata de inocentes, toca destinos e espiritualidade.
Em primeiro lugar é necessário o perdão, Bert dizia que o perdão é algo de Deus e somente ele é capaz de perdoar, já Olinda tem uma visão mais romântica, pois somos instrumento de Deus, e quando não fazemos julgamento de algo, já é uma forma de perdoar.
Não julgamento, empatia, aquela famosa pergunta: “e se fosse eu que fizesse isso? ” Como eu gostaria de ser tratado, de ser olhado?
Essa visão amorosa, carinhosamente batizada por Olinda de Constelações Épicas vai trabalhar com a vida e a morte, com temas que serão divisores de água num sistema, trabalhará com soluções, e elas exigem de todos nós reconciliação, tomada de consciência, disposição para fazer o que é essencial, e é necessário termos muito cuidado ao tocar assuntos de vida ou morte, porque muita culpa é mobilizada, e muito ressentimento pode vir à tona.
Entender os significados sistêmicos dos sintomas é algo necessário para ajudar, e não para julgar. Os inocentes trazem os sintomas para que a família olhe o necessário. Quando olhamos para nossos pais sem julgamento, percebemos o quanto foi desafiador para eles, assim como foi para nós, e é para a maioria das pessoas.
Todos nós precisamos ser mais amorosos e livres de julgamento, exemplo, sua vizinha não consegue amamentar o bebe, até o cachorro vem palpitar o que ela precisa fazer para dar leite, mais quantas pessoas vão até a casa dela e fazem algo para ajudá-la?
Como por exemplo lavar uma louça, fazer uma comida?
Mais Empatia por favor!
Olhemos para as pessoas com amor!
Só o amor é capaz de curar!