Numa aula da mestra, Olinda Guedes, ela fala das Constelações Épicas.
É um assunto que toca nosso coração, toca diretamente a violação de direitos humanos, toca vidas, toca inocentes.
É um tema que exige muito de nós por ser tratar acerca da vítima. É uma luta trabalhar com temas épicos, porque é muito difícil trabalhar do ponto de vista da vítima.
É um tema que se trabalha olhando a partir da transcendência, da espiritualidade. Para tratar das constelações épicas, temos de tratar da condição de destinos, do entendimento espiritual da vida.
Aqui, em primeiro lugar, é necessário o perdão. O não julgamento é a forma possível de perdão. Somente esse perdão libera a vítima do perpetrador.
As constelações épicas não tem cunho religioso, mas tem a visão de que o perdão é sim necessário. Se a pessoa entende que o perdão é algo religioso, é um entendimento pessoal.
A capacidade de não julgamento e de empatia é algo fundamental para a humanidade. Não devemos jamais esquecer que “são os bons que excluem”.
Não é o terapeuta quem define quem deve ou não ser perdoado pelo cliente, o que ele deveria ou deve fazer. Isso seria um julgamento e, por consequência, já impossibilita a cura do cliente.
O terapeuta tem condições de perceber as dinâmicas existentes e conduzir o cliente a percebê-las em sua alma. Por consequência, conduzi-lo ao auto perdão.
O perdão é um movimento da alma e que não é possível de acontecer a nível racional, a nível do ego. Como terapeutas, só podemos atender alguém quando essa pessoa tem um lugar no nosso coração.
As constelações épicas conduzem a soluções muito efetivas, uma vez que elas buscam as raízes das questões e, a partir da reordenação, muitas soluções ressoam em diferentes aspectos da vida.
#Conclusão #mod11