Essas aulas introdutórias às constelações épicas foram de um descortinar sem precedentes para mim. Eu nunca tinha ouvido falar de Constelações Épicas. Não pude assistir as aulas ao vivo, mas assisti agora, sob demanda, e absorvi o que pude.
Escrevi, li, reli, e sei que ainda farei isso muitas vezes.
Tive em meu sistema dois irmãos não-nascidos. Não soube através da mamãe, que a muito já partiu, mas de uma irmã mais velha que eu.
Não sei quais foram as causas, sei apenas que eram um irmão e uma irmã. O diálogo sempre foi artigo de luxo em minha casa, então não me surpreendo deles, meus pais, nunca terem comentado a respeito.
Talvez isso explique tanta melancolia, tristeza, sensação de vazio, desde pequena. A memória de orfandade presente em todos nós, os irmãos.
Os emaranhamentos foram tantos, mas hoje consigo ver, compreender, como se os segredos fossem aos poucos sendo revelados. Como as imensas cortinas de um teatro, que vão se abrindo e revelando o que vem, o que tem por trás, os personagens, o palco, o cenário...
Esse curso de Constelações com a professora Olinda está me permitindo ter clareza, discernimento. Como se estivesse até agora no escuro, na ignorância. Não sou da área como muitos colegas do curso, então meus depoimentos são de alguém que está de fato aprendendo uma língua nova.
Agora é tempo de descobertas para mim. E sou muito grata por estar descobrindo.
Incluí esses dois irmãos, dando-lhes um nome (que escolhi cuidadosamente). Nunca mais estarão excluídos do nosso sistema, nunca mais. Hoje eu vejo vocês, meus queridos irmãos, hoje eu vejo vocês.