Neste módulo de constelações épicas, um dos aspectos mais importantes para mim foi a questão do não julgamento, vez que o julgamento afasta a possibilidade de cura e viola as ordens da ajuda.
Comportamentos como ficar com dó, sofrer junto com a pessoa, achar que a pessoa está errada ou certa também são formas de julgamento. Precisa se portar apenas aceitando as coisas como são, entender.
No que se refere à condução da constelação, deve se iniciar com uma meditação, entrar em contato com os pais, avós, antepassados. Visualizar mãe à esquerda, pai à direita e os respectivos avós e bisavós também nessas mesmas posições.
Lembrar de todos os que foram excluídos e dar um lugar a eles. Agradecer por tudo que recebeu e dizer que, se algo faltou, agora já tem condições de fazer por si mesma. Sentir a vida que flui e que passa adiante, através dos filhos, do trabalho, do que fazemos pelos outros e do legado que deixamos.
Durante a constelação, manter o foco na solução, na reconciliação e tomada de consciência sempre com disposição para fazer o que é necessário.
Lembrar sempre que a cura é uma jornada, um processo e não um episódio único, que se desenrola sem a participação efetiva da pessoa.
Durante a constelação, utilizar de forma intuitiva as frases de cura conforme o contexto apresentado pelo cliente, agora eu sei, gratidão, eu sei o quanto o amor nos uniu, vocês me deram tudo o que podiam e eu agradeço, vocês me deram o que puderam para que a vida passasse adiante, o amor sempre traz de volta, agora eu vejo, agora eu sei.
Sempre perguntar se está fazendo sentido, quais as sensações que está tendo e deixar o cliente falar para que ele possa ir integrando suas experiências e curando aos poucos as feridas.