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CONSTELAÇÕES ÉPICAS

CONSTELAÇÕES ÉPICAS
Vilmarisa Carneiro da Silva
mai. 9 - 4 min de leitura
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De acordo com a Professora Olinda Guedes, a constelação épica não tem cunho religioso, mas tem na sua estrutura a condição do perdão.

O terapeuta precisa conduzir o seu cliente ao auto perdão, mas só pode atender alguém quando essa pessoa tem um lugar no seu coração.

Sendo o terapeuta um cuidador, não pode fazer julgamentos. Mas o que é julgar? É ficar com dó, pena da pessoa, isso mais atrapalha do que ajuda. Para poder ajudar uma pessoa é preciso antes de tudo entender o significado sistêmico dos sintomas.

As constelações épicas trabalham com temas de vida e morte, com temas que são divisores de água dentro de um sistema. As constelações nos permite olhar para as soluções, mas é preciso ter muito cuidado ao tocar assuntos que se referem a vida e a morte,  pois quando tocamos nesses assuntos muita culpa é mobilizada e muito ressentimento vem à tona.

As constelações épicas tratam de temas traumáticos como exemplo o aborto.

Quando surge alguns sinais dentro do sistema como: medo inexplicável de morrer subtamente e dificuldade de dormir, estes sintomas pode ser efeitos de abortos provocados, onde os adultos ficam vigilantes e as crianças tem pesadelos.

Ter um sono leve e estar sempre atento pode ser um dos sinais de memória traumática pessoal ou transgeracional de abortos provocados.

A vida é o bem mais precioso.

Há casos em que mulheres tem como recomendação médica interromper a gestação, mas contrariando a medicina, muitas mulheres levam a gestação adiante e não só ganham seus filhos como aquele sintoma que poderia prejudicar sua vida acaba desaparecendo.

Os milagres exigem de nós que não tenhamos dúvidas, pois o amor sempre traz de volta, inclusive quando a vida está em perigo. E, amor aqui é dizer sim para a vida, pois interromper uma gestação em função de uma situação de saúde é um homicídio em legítima defesa.

Olinda nos diz também que as constelações épicas olham para a transcendência, o amor. É pelos frutos que se reconhece a mãe e o pai.

Se existe uma energia divina na mãe e no pai esta energia estará também nos filhos.

Todas as vezes que nasce um filho é porque tem pontos em comum entre os dois sistemas. Casais que se unem e não tem filhos é porque há alguns pontos importantes de divergências dentro do sistema e não permite que eles possam se unir.

As crianças que nascem por meio de doações de óvulos e filhos por via adotiva só vem para uma família se os sistemas tiver pontos cruciais com a família biológica, pois os sistemas se pertencem.

Olinda destaca também a importância dos cuidados que precisamos ter com o silêncio e também com as palavras. 

Quanto maior a memória de orfandade, menos suportamos o silêncio.

É preciso curar a memória de orfandade que mora em todos os sistemas sendo eles: orfandade pessoal, transgeracional e emocional.

A memória de orfandade não se dá apenas pelo falecimento precoce dos pais de uma pessoa. Há muitos órfãos de pais vivos, são aqueles que não receberam amor, carinho e atenção dos pais.

O nosso maior desejo é estar num corpo físico. São os filhos que decidem nascer. Somos uma energia que contempla o mundo que por mais feio e triste que seja, a energia quer se tornar matéria e tomar a forma física.

É através do perdão que curamos a memória de orfandade e, quanto mais a curamos, mais conseguimos nos sentir em paz, nunca mais ficamos sozinhos e nos sentimos mais e mais presentes.

# mod. bônus III - Contelações épicas

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