As constelações épicas trabalham com vida e morte, por isso é necessário ter muito cuidado ao tocar nesses assuntos, pois pode vir a tona sentimentos de culpa e ressentimentos. Constelações épicas tratam sobre temas traumáticos, geralmente abortos espontâneos e abortos provocados que acabam ficando em segredo nos sistemas familiares, gerando exclusão e muitas dores.
Geralmente as crianças são as que sofrem, pois o amor sempre traz de volta, e a criança na sua pureza começa a dar sinais de que algo/alguém está faltando. Esses sinais geralmente vêm em forma de agitação demais ou quieto demais, ou com dificuldades para dormir, ou outros sinais.
Neste caso o mais indicado é a mãe fazer uma constelação, mas isso só terá efeito se antes houver um arrependimento (em caso de aborto provocado), dando um bom lugar no seu coração e no sistema familiar a esse filho não nascido.
Deve-se também contar aos outros filhos que tem mais um irmão não nascido e que ele também faz parte da família, dando também um nome a essa criança.
Já os sinais de abortos espontâneos aparecem em forma de melancolia, tristeza, uma sensação de vazio, um sentimento de perigo, uma sensação de existir, mas de ninguém ver. Depois de incluídos não devemos nos referir aos não nascidos como aborto senão continua a exclusão.
Constelações épicas tratam também sobre gêmeos evanescentes, que é a perda do irmão gêmeo na gestação. Isso acontece com mais frequência do que se sabe, muitas vezes, a mãe tem um pequeno sangramento no começo da gestação e nem fica sabendo que estava grávida de gêmeos.
Essa perda pode ocorrer e gerar vários sintomas no gêmeo sobrevivente como angústia, nostalgia, solidão, rejeição, a pessoa não encontra propósito de vida, não se acha merecedora de ter alguém e tem a sensação de abandono.
Quando incluímos um inocente, um não nascido no sistema familiar, sentimos paz, alegria e a vida fica mais leve.
#CONCLUSÃO #MOD11