Saber Sistêmico - Comunidade da Constelação Familiar Sistêmica
Saber Sistêmico - Comunidade da Constelação Familiar Sistêmica
Você procura por
  • em Publicações
  • em Grupos
  • em Usuários
Constelações SistêmicasVOLTAR

ACEITANDO O PASSADO E CURANDO O PRESENTE

ACEITANDO O PASSADO E CURANDO O PRESENTE
Elizabeth Manhães Ribeiro
set. 12 - 3 min de leitura
000

Estou em contato com as Constelações Sistêmicas faz um tempinho. Eu venho assistindo as aulas on line da Professora Olinda Guedes, mas faltava coragem para estudar profundamente e elaborar as questões que esse conhecimento traz.

A professora declara neste módulo, sobre o sistema de lealdade que existe nas relações parentais, uma frase de efeito devastador que “antes da felicidade, os pais”. O coração acelera e, apesar da vontade de desligar tudo e esquecer o assunto, sigo no mesmo e ouço “o mundo recompensa a coragem”.

Sim, é preciso ter coragem para ir desatando os nós das questões familiares, para escolher a felicidade e aceitar que sou merecedora de ter sucesso, alegria e saúde.

Eu pertenço a um sistema familiar machista, onde eu percebo, além do aparente, que as mulheres comandam as famílias, onde os homens são conduzidos para atenderem essa liderança. Contudo, essas senhoras altivas, que mandam, decidem, são também manipuladoras e carregam uma enorme carência de amor, de colo, de carinho e de se mostrarem doces e femininas.

Acredito que parte do emaranhamento se formou neste aspecto, pois ali temos a inversão de ordem, pois a força e direção vem da energia masculina, quando a energia feminina traz a doçura e leveza para a vida familiar.

Então vou compreendendo que, por lealdade ao sistema, todos, homens e mulheres, tomaram para si a infelicidade dos antepassados, vestindo uma armadura de indiferença e racionalidade, para se protegerem das dores desamor e se deixavam conduzir aos casamentos arranjados. 

Na história dos meus antepassados foi comum os homens se interessarem por uma pessoa, mas casarem com outra.  E foi assim com meus avós paternos e maternos, com meu pai e minha mãe e com meus tios e tias.

E, olha o registro que vem agora: quando era jovenzinha, com uns quatorze anos, eu tinha medo que meus pais me obrigassem a casar com algum homem que se interessasse por mim. E o que eu fiz foi declarar que eu não me casaria, pois eu iria estudar e viajar pelo mundo.

Acreditam nisso?

E o que aconteceu foi que não me casei, mesmo tendo tido alguns relacionamentos que eu era apaixonada, mas no meu coração sentia que não estava alinhado com o que eu queria.

Eu chamava atenção dos homens, alguns bem interessantes, mas eu sempre tive a sensação de que não era merecedora de ser apreciada por um homem bacana.

Agora eu entendi, que por lealdade ao meu sistema familiar eu não poderia ser feliz com alguém que eu escolhesse e me sentisse livre para viver um relacionamento saudável e feliz.

Antes da felicidade, a lealdade ao sistema familiar. E, nesta formulação de ideias, percebo o preço alto pago para me sentir pertencente ao sistema familiar.

Eu sempre soube desses casos, mas nunca me identifiquei ligada aos mesmos. Mas, onde havia sombra, escolho lançar luz, ressignificando minha história, acolhendo no coração, não mais com a razão.

E agora que entendi, escolho ser feliz, aqui e e agora, atenta aos novos reconhecimentos que virão. 

#mod02

 

 

Participe do grupo Constelações Sistêmicas e receba novidades todas as semanas.


Denunciar publicação
    000

    Indicados para você


    Saber Sistêmico - Comunidade da Constelação Familiar Sistêmica

    Verifique as políticas de Privacidade e Termos de uso

    A Squid é uma empresa LWSA.
    Todos os direitos reservados.