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FICHAMENTO - CONSTELAÇÕES ORGANIZACIONAIS

FICHAMENTO - CONSTELAÇÕES ORGANIZACIONAIS
Elisangela Borsoi Pereira
jun. 16 - 10 min de leitura
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Curso: Formação Real em Constelações Sistêmicas

DADOS DO EXEMPLAR LIDO

Título: Constelações Organizacionais.

Autor: Klaus Grochowiak e Joachim Castella.

1.Qual a mensagem global que o autor deixou para você?

Quer ser um constelador?

Identifique e trabalhe os seus eus, as suas sombras, porque serão eles os marcos dos seus limites. Os marcos das fronteiras que você terá, ou não, condição de conduzir o seu cliente.

Cuidado!

Um sistema maior e por consequência mais estável, vai tentar incorporá-lo a sua dinâmica e, caso consiga, você já terá fracassado em sua intervenção. Sempre que houver um problema sistêmico no âmbito das organizações haverá uma "tarefa envenenada", logo, uma advertência para não trabalhar sistemicamente. A única possibilidade de sucesso para esta abordagem é a absoluta distinção entre o consultor e a organização, mesmo que o sistema da consultoria abranja a ambos.

2.A partir do que você leu, enumere 10 dicas para você criar excelência para sua vida.

  1. "Alguns indícios que se manifestam como um padrão constante, sempre que houver um conflito sistêmico, no âmbito de consultorias e treinamentos organizacionais: a) uma alta taxa de repetições de treinamentos específicos fracassados ou de curto sucesso é um indício de que a causa principal não está nos assuntos tratados no treinamento; b) a diretoria da empresa está disposta a investir muito dinheiro em treinamentos aparentemente pouco frutíferos (delegar a um treinador, consciente ou inconscientemente, as suas próprias tarefas), dando ao treinador, um indício de conflito sistêmico de duplo sentido. 1° lugar - a gerência não assume o seu lugar competente dentro da empresa (tarefas delegadas sem legitimidade indicam uma vaga funcional e problema sistêmico). A tarefa atribuída ao treinador nas entrelinhas segue o padrão: resolva você o meu trabalho. 2° lugar - treinador que assume tarefas que são na verdade da gerência empresarial torna-se cúmplice, tornando-se parte do sistema problemático, ficando sem a isenção necessária que deveria manter diante do sistema. Aqui pode ocorrer a incorporação do terceiro que segue o padrão: veja as coisas como eu, compartilhe a minha ilusão! Este padrão 'compartilhe a minha ilusão' pode significar: todos nós estamos muito empenhados, gastando dinheiro com treinamentos caros, o que mais podemos fazer?" ("aqui estamos em paz conosco mesmos")
  2. "Os sistemas têm a tendência de se 'apossar' de consultores externos, e não é de má fé. Ocorre porque possibilidade de interferência externa é uma ameaça ao equilíbrio existente, então ele tente a assimilar as forças perturbadoras. Por isso a principal condição para qualquer tipo de consultoria sistêmica é resistir às propostas sedutoras e não subestimáveis de 'entrar no mesmo barco'".
  3. Há sempre algo que se possa fazer para restabelecer a ordem.
  4. O presidente ou o proprietário é quem deve constelar o sistema pois, assim como ele tem a possibilidade de projetar todos os seus emaranhamentos sistêmicos na empresa, também tem a possibilidade de olhas sistemicamente e dissolver estes emaranhamentos.
  5. A posição de hierarquia na empresa é determinada pelos diferentes níveis de poder funcional. Na empresa este é um aspecto da hierarquia e nas constelações organizacionais é o único considerado pois é a posição dentro da ordem que tem um papel predominante. Existem diferenças no sistema quando a ordem do sistema familiar interfere, como no caso de empresas familiares.
  6. Quando uma empresa não tem objetivo social definido, isso, via de regra, acarreta uma identificação muito fraca dos funcionários da empresa. É importante haver metas ou um objetivo na empresa. Isso é o diferencial se estiver num objetivo social a sua maior meta. O vínculo entre metas e colaboradores é grande. Aqui está o motivo para a grande flutuação de colaboradores em muitas empresas.
  7. "Os padrões ou estrutura estereotípica de interação são, via de regra, um indício de que a causa está mais na situação pessoal do cliente do que em sua atual situação profissional. Há intervenções onde a 'situação atual' caracteriza-se por plena confusão e incerteza dos elementos participantes em relação à própria função. Nestes casos pode-se lançar mão de incluir na constelação a 'verdadeira questão' (inicialmente pressuposta na situação atual), com o objetivo de manifestar uma problemática inconsciente ao cliente e tenta, por outro lado, abrir o caminho para o plano pessoal no qual há um possível emaranhamento".
  8. "A reencenação de problemas não resolvidos na família no âmbito profissional não são raros. No caso de haver crianças rejeitadas ocorre uma obrigação tentadora de justificar a própria existência, sendo que os padrões típicos são: O cliente quer ser uma 'pessoa boa' para provar que a sua existência é justificada; o cliente quer ser famoso e/ou popular ou importante ou poderoso ('somente quando ouço os aplausos, eu vivo de verdade'). No fundo da consciência permanece a crença: 'Seria melhor para todos que eu não existisse'".
  9. É muito nítida a força com que a dinâmica familiar influi na área profissional, sendo que quanto maior o grupo, maior fica a sua dinâmica própria. Já nas pequenas empresas, o emaranhamento individual do chefe, do fundador, é a dinâmica principal que age sobre o sistema. Um outro aspecto mencionado pelo autor é quanto à arrogância dos colaboradores perante o chefe, que diz ser muito típico, refletindo o mesmo relacionamento entre pais e filhos. Isso porque, quando os pais (o caso, os chefes) não cumprem plenamente o seu papel, os filhos (ou os colaboradores) tornam-se arrogantes e malcriados. Às vezes os colaboradores até tornam-se destrutivos, o que pode-se notar quando há sabotagem secreta. O interessante é que essa sabotagem é como um apelo: Faça alguma coisa! É como um apelo: Mostre-me o limite! Empresas familiares - Há dois grandes problemas padrão: O primeiro refere-se à transferência de conflitos familiares para o contexto empresarial. Aqui, quando membros da família têm ao mesmo tempo cargos na empresa, põe-se em primeiro lugar a pergunta: se eles têm essa posição por terem competência para tal ou por serem um membro da família (aqui podemos falar em distúrbios de ordem ou da hierarquia). Neste mérito entra a questão da sucessão, mais diretamente quando alguém da família se sentir não observado ou enganado na sequência da sucessão, então os membros da família interferem de forma objetivamente errada apenas para resolver rixas pessoais. O segundo padrão refere-se à complicação na mudança de gerações sob vários aspectos: 1º a geração mais velha não transfere a empresa no momento prometido. 2º a geração anterior se aposenta e transfere a empresa, porém o antigo dono continua atuando como tal e critica o filho diante da diretoria como tal. 3º Há diversos irmãos e não fica claro quem assumira ou quer assumir a gestão da empresa. Todos esses problemas não podem ser resolvidos no contexto de consultoria, se os emaranhamentos do sistema não tiverem sido resolvidos.
  10. "Para os consultores em constelações, antes de começar atuar, é recomendado reconhecer e esclarecer os próprios padrões e emaranhamentos (especialmente a triangulação e a parentificação). Enquanto esses padrões não forem resolvidos, o consultor está: 1 - Sujeito a assumir uma responsabilidade que não lhe compete; 2 - Arrogante, no sentido de já desqualificar os que estão procurando consultoria somente por necessitar de consultoria e; 3 - Ele tem a tendência de tratar os colaboradores como irmãos, em relação aos quais ele tenta se mostrar como pai melhor (como diretor da empresa). Só poderá aproveitar sua competência se deixar para trás a síndrome do ajudante, não procurar culpados, mas sim, soluções. Se não se deixar envolver em uma coalizão e pode manter uma perspectiva externa. Uma outra habilidade indispensável ao constelador, é a capacidade de reconhecer quando há necessidade de treinamentos e medidas de qualificação ou quando há, antes dessas, a necessidade de esclarecer emaranhamentos sistêmicos. Estes emaranhamentos evidenciam-se no plano da comunicação, mas não têm sua origem lá. Como isso não é percebido, fica óbvio para as organizações procurar medidas na área de comunicação. Um último item é imprescindível: A tendência de um grande sistema se apoderar do consultor não pode ser subestimada em sua força e, por isso, a atenção e a supervisão mútua de colegas é indispensável para o consultor".

3.Considerando a realidade onde vive, o que você aplicou, imediatamente, assim que leu?

Me orientou muito na definição do meu público alvo como consteladora.

4.O que você transformou em si mesma com a leitura deste livro?

Pude perceber, com ainda mais clareza, as dinâmicas as quais eu tendo a me participar tanto pessoal quanto profissionalmente. Foi com poder desenhar um mapa onde eu posso identificar a localização das armadilhas da minha vida e como posso me posicionar quando eu as encontro.

5.Quais as mudanças que você se compromete em tornar real a partir desta leitura?

Policiar-me para não entrar em triangulações.

6.Se você encontrasse o autor do livro, o que você diria a ele?

Muita gratidão por ampliar o conhecimento trazido pelo mestre Hellinger. Era exatamente este o degrau que eu precisava para alcançar o que eu procurava para potencializar a minha realização profissional.

7.Enumere 3 pessoas para as quais você sugeriria este livro e justifique.

- Para amigas empreendedoras;

- Para minhas irmãs.

#Fichamento

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